O modelo de desenvolvimento adoptado para Portugal, como para qualquer país imerso na economia global, a intervenção do Estado quase se limita aos aspectos mais estruturantes, deixando quase tudo o mais à iniciativa privada, com mais ou menos um incentivo.
Também quando um empreendimento é de grandes dimensões, complexidade ou complementaridade interna, mesmo que a maioria do investimento seja privado, é necessária uma intervenção do Estado no sentido de assegurar a sua coerência, a sua viabilidade, a sua exequibilidade.
Neste tipo de investimento que são os que maior celeuma levanta, por obvias razões, enquadra-se a construção da OTA. O seu efeito estruturante parte do princípio de que Portugal se tornará numa plataforma giratória inter-continental e enquadra-se no modelo proposto ou imposto pela Comunidade Europeia para o nosso País.
Concomitantemente Portugal reforçará a sua vertente turística num quadro em que os serviços representarão a fatia mais importante do rendimento nacional. Tenha porém para mim que estas duas razões são poucas e poderá ser prejudicial assentar preferencialmente nesta área as nossas opções de investimento.
Mas a contestação visível, mediática, partidária, quase insurreccional, não vem de parte dos que põem em causa este modelo mas dos que, adoptando-o, querem um aeroporto ainda maior. Tendo em conta a minha posição, a posição do governo e esta posição subversiva, terei necessariamente que ser contra esta última.
Já que não será possível recuar, já que o País está cheio de elefantes brancos que nos envergonham vamos avançar e já para a OTA. Esta a opção média, mais central para o País, mas perto do Norte, mais distante de Beja e de Faro, junto das principais vias viárias e ferroviárias do País. O facto de ficar mais perto do Porto e por esse facto poder ser prejudicial para o seu aeroporto será um facto negativo, mas sempre menor em toda esta problemática.
Então deixemo-nos de contribuir para este clima de entorpecimento, de paralisia, de indecisão. Não hesitemos, não cedamos, avancemos com determinação.
Também quando um empreendimento é de grandes dimensões, complexidade ou complementaridade interna, mesmo que a maioria do investimento seja privado, é necessária uma intervenção do Estado no sentido de assegurar a sua coerência, a sua viabilidade, a sua exequibilidade.
Neste tipo de investimento que são os que maior celeuma levanta, por obvias razões, enquadra-se a construção da OTA. O seu efeito estruturante parte do princípio de que Portugal se tornará numa plataforma giratória inter-continental e enquadra-se no modelo proposto ou imposto pela Comunidade Europeia para o nosso País.
Concomitantemente Portugal reforçará a sua vertente turística num quadro em que os serviços representarão a fatia mais importante do rendimento nacional. Tenha porém para mim que estas duas razões são poucas e poderá ser prejudicial assentar preferencialmente nesta área as nossas opções de investimento.
Mas a contestação visível, mediática, partidária, quase insurreccional, não vem de parte dos que põem em causa este modelo mas dos que, adoptando-o, querem um aeroporto ainda maior. Tendo em conta a minha posição, a posição do governo e esta posição subversiva, terei necessariamente que ser contra esta última.
Já que não será possível recuar, já que o País está cheio de elefantes brancos que nos envergonham vamos avançar e já para a OTA. Esta a opção média, mais central para o País, mas perto do Norte, mais distante de Beja e de Faro, junto das principais vias viárias e ferroviárias do País. O facto de ficar mais perto do Porto e por esse facto poder ser prejudicial para o seu aeroporto será um facto negativo, mas sempre menor em toda esta problemática.
Então deixemo-nos de contribuir para este clima de entorpecimento, de paralisia, de indecisão. Não hesitemos, não cedamos, avancemos com determinação.
4 comentários:
"Não hesitemos, não cedamos,avancemos com determinação."
Para um elefante branco...
"PS chumba audições da NAV e da Força Aérea sobre projecto do aeroporto da Ota
17.04.2007 - 17h34 Lusa
O PS chumbou hoje as audições da Navegação Aérea de Portugal (NAV) e da Força Aérea sobre o projecto do aeroporto da Ota, requeridas pelo Bloco de Esquerda (BE), e adiou a votação da proposta de um colóquio parlamentar sobre o mesmo assunto.
De acordo com a deputada do BE Helena Pinto, o PS, representado pelo deputado José Junqueiro, rejeitou as duas audições, enquanto PCP e PSD votaram a favor dos requerimentos e o CDS-PP faltou à reunião da comissão.
Helena Pinto disse que "o PS entende não ser necessário ouvir a Força Aérea Portuguesa" sobre esta questão.
Quanto à empresa NAV que, segundo noticiou o jornal "Sol", em Março, elaborou um estudo indicando que um novo aeroporto na Ota estaria saturado em 13 anos, Helena Pinto afirmou que José Junqueiro referiu que esse é "um relatório preliminar".
"O PS preferiu que a audição seja realizada quando houver o relatório definitivo", acrescentou a deputada do BE, discordando dessa opção e defendendo que "este é o momento para o contraditório" em relação à audição do ministro das Obras Públicas, Mário Lino."
Que dizer
Maior fora o elefante se fosse ao sul do Tejo, pois também eu sou contra os elefantes brancos. Não é com audições e colóquios destes que a Assembleia ganha credibilidade. Uns são contra a localização, outros contra qualquer aeroporto, os argumentos não dão para satisfazer as duas opções. Os que são contra não se podem aproveitar do barulho daqueles que são a favor dum possível elefante maior. É sobre esta contradição que me pronuncio para que as pessoas saibam discutir. Não estou para aturar malabaristas.
Embora relutante concordo em principio com o meu amigo!
Saudacoes serranas d'Algodres.
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