Ambos os candidatos à liderança do C.D.S. parecem anquilosados. À sua imobilidade junta-se a sua pouca visibilidade, o que os torna quase fantasmas. De vez em quando lá se ouve um gemido, um protesto, uma chamada de atenção.
Para uma direita que precisa que lhe alimentem as expectativas, pouco tem transparecido, ou o principal só é dito em reuniões secretas. Do pouco que se sabe retive a informação de que Paulo Portas é a favor de uma cultura não rural, suburbana, urbana, europeia, mundana, mas sim cosmopolita.
Bem me parece que um dos seus objectivos é humilhar Daniel Campelo. Sinceramente vejo as coisas tão negras que não consigo ver qualquer entendimento futuro entre as duas facções que se digladiam e particularmente no universo limiano.
Afinal as clarificações são sempre dolorosas, mas a direita há muito descobriu que os seus interesses se defendem mais eficazmente longe do seu próprio campo de actuação. Os interesses da direita são bem defendidos por quem não era suposto o serem, e que se espalha por aí.
O abandono por Paulo Portas de tibieza própria da direita tradicional, da sua ligação aos valores mais ancestrais relacionados com os terra tenentes e o atraso cultural e a sua defesa da evolução e do cosmopolitismo farão trazer o C.D.S. para mais perto da realidade, das pessoas cujos interesses realmente defende, dos bem instalados, liberais na economia, conservadores na política e no exercício da autoridade, com preocupações ecológicas decorativas.
Se é desagradável ver uma personagem deste jaez a vencer, seja lá aonde for, convenhamos que há uma evidente clarificação, o abandono de algum disfarce, uma melhor adaptação à realidade. E, a vencer, que vença entre aqueles que o merecem.
Para uma direita que precisa que lhe alimentem as expectativas, pouco tem transparecido, ou o principal só é dito em reuniões secretas. Do pouco que se sabe retive a informação de que Paulo Portas é a favor de uma cultura não rural, suburbana, urbana, europeia, mundana, mas sim cosmopolita.
Bem me parece que um dos seus objectivos é humilhar Daniel Campelo. Sinceramente vejo as coisas tão negras que não consigo ver qualquer entendimento futuro entre as duas facções que se digladiam e particularmente no universo limiano.
Afinal as clarificações são sempre dolorosas, mas a direita há muito descobriu que os seus interesses se defendem mais eficazmente longe do seu próprio campo de actuação. Os interesses da direita são bem defendidos por quem não era suposto o serem, e que se espalha por aí.
O abandono por Paulo Portas de tibieza própria da direita tradicional, da sua ligação aos valores mais ancestrais relacionados com os terra tenentes e o atraso cultural e a sua defesa da evolução e do cosmopolitismo farão trazer o C.D.S. para mais perto da realidade, das pessoas cujos interesses realmente defende, dos bem instalados, liberais na economia, conservadores na política e no exercício da autoridade, com preocupações ecológicas decorativas.
Se é desagradável ver uma personagem deste jaez a vencer, seja lá aonde for, convenhamos que há uma evidente clarificação, o abandono de algum disfarce, uma melhor adaptação à realidade. E, a vencer, que vença entre aqueles que o merecem.
2 comentários:
Caro sr.bloguista nao faz muito tempo que descubri seu blog,para as causas de P.DO LIMA,confesso que o visito periodicamente,e hoje apetece-me comentar este seu poste para dizer que nao me pareceu que D.C.tenha saido beliscado deste debate,que considerei muito morno e requentado pois nao disseram nada que todos ja nao soubessem.O que me pareceu bem explicito,e que o SR.PORTAS,esta querendo assaltar o poder a qualquer preco,o que so por essa atitude,ja valeria o voto em RC.De um limiano atento.A.V.M.M.
A beliscadela não é directa mas vejamos: o Daniel Campelo defende localmente uma trilogia formada pelo ambiente, o património e a ruralidade. Mas Paulo Portas subestima o voto rural e apresenta-se mais virado à modernidade. Já não dá importância a este mundo em irremediável decadência e em que D.C. ainda se encontra. Não fez campanha no campo. O voto que ele agora procura é o urbano com pretensões a cosmopolita. Por uma questão de respeito pelos mínimos princípios de urbanidade acho a atitude de Paulo Portas miserável. Mas quanto ao voto, o meu nunca seria no D.C. ou no R.C.. Se fosse para ver qual o mais interessante para o País só o futuro o dirá.
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