As sucatas são dos melhores negócios do mundo. Negoceia-se aquilo que no balanço das empresas já não aparece, não tem valor. Quer dizer que contabilisticamente tudo aquilo por que se venda é lucro. É esta “legalidade” que permite que os responsáveis de uma empresa, às vezes pertencentes apenas aos quadros intermédios, vendam barato e amealhem para o seu bolso uns cobres de agradecimento pela oferta.
As sucatas não são devidamente valorizadas na sua origem. As empresas agradecem ver-se livres delas. Porque será que aparece tanta gente a intermediar estes negócios? Primeiro porque é necessário abrir portas, canais de comunicação, porque é necessário ter cuidado numa primeira abordagem. A receptividade é uma incógnita quando ainda se não sabe o preço pelo qual alguém se venderá. É necessário utilizar alguém como uma gazua.
A melhor gazua é um advogado, porém nem sempre tem os conhecimentos necessários, os políticos têm mais conhecimentos. Mas obtidos estes os advogados são aqueles que, mercê dos seus direitos de representação e reserva fazem as mediações, se necessário a assinatura dos contratos, não para resolver conflitos, mas para resolver negócios.
Esta vertente de negociantes é que, segundo o Bastonário da sua Ordem faz perder a sua credibilidade. Nenhum advogado vai ser condenado por receber milhares de euros por lobbying, suborno ou por representação indevida de interesses comerciais. Um advogado recebe honorários, os outros luvas. Há algo de imoral nisto. Como somos o País das leis porque não legislar sobre isto.
As sucatas não são devidamente valorizadas na sua origem. As empresas agradecem ver-se livres delas. Porque será que aparece tanta gente a intermediar estes negócios? Primeiro porque é necessário abrir portas, canais de comunicação, porque é necessário ter cuidado numa primeira abordagem. A receptividade é uma incógnita quando ainda se não sabe o preço pelo qual alguém se venderá. É necessário utilizar alguém como uma gazua.
A melhor gazua é um advogado, porém nem sempre tem os conhecimentos necessários, os políticos têm mais conhecimentos. Mas obtidos estes os advogados são aqueles que, mercê dos seus direitos de representação e reserva fazem as mediações, se necessário a assinatura dos contratos, não para resolver conflitos, mas para resolver negócios.
Esta vertente de negociantes é que, segundo o Bastonário da sua Ordem faz perder a sua credibilidade. Nenhum advogado vai ser condenado por receber milhares de euros por lobbying, suborno ou por representação indevida de interesses comerciais. Um advogado recebe honorários, os outros luvas. Há algo de imoral nisto. Como somos o País das leis porque não legislar sobre isto.
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