Há quem diga que ser pobre é um estado de espírito. O certo é que desde que esta noção também foi apropriada pela economia a noção de pobre mudou muito. Desde que todos estamos mais ou menos envolvidos pela economia de mercado que ser pobre é ter menos que um determinado rendimento, embora no mesmo espaço económico haja quem viva bem, seja feliz com muito menos.
As poucas expectativas fazem o pobre ser um ricaço. São as expectativas que podem ser doentias ou saudáveis conforme o espírito que as alberga. Dizer que alguém é pobre quando o próprio se não sente é tentar inocular no seu espírito um vírus cujo efeito pode ser prejudicial à pessoa. Rico permanece aquele que sendo pobre e sabendo que poderia ter outras expectativas, mas que não conseguiria realizar, consegue resistir a elas com beneficio para si. É um felizardo.
Aquele que é pobre e não resiste a outras expectativas e continua pobre, sem as realizar, é um infeliz. Mas pobre mesmo é aquele que é infeliz por ser pobre, não resiste à ambição de não querer ser pobre, não só cria expectativa de vir a ser rico como o consegue, porém continua infeliz, a ambicionar ser cada vez mais rico e a não ser suficiente realizar muitas das expectativas para ser feliz.
Ser pobre é pois manter esse estado de espírito infeliz pela vida fora, esse azedume para com tudo e todos, essa vontade de levar tudo e todos à sua frente, esse imperdoável sentido de vingança para com os mais renitentes a vergar a servil aos seus caprichos. É isto que caracteriza muitos dos novos-ricos nacionais, essa eterna pobreza de espírito.
As poucas expectativas fazem o pobre ser um ricaço. São as expectativas que podem ser doentias ou saudáveis conforme o espírito que as alberga. Dizer que alguém é pobre quando o próprio se não sente é tentar inocular no seu espírito um vírus cujo efeito pode ser prejudicial à pessoa. Rico permanece aquele que sendo pobre e sabendo que poderia ter outras expectativas, mas que não conseguiria realizar, consegue resistir a elas com beneficio para si. É um felizardo.
Aquele que é pobre e não resiste a outras expectativas e continua pobre, sem as realizar, é um infeliz. Mas pobre mesmo é aquele que é infeliz por ser pobre, não resiste à ambição de não querer ser pobre, não só cria expectativa de vir a ser rico como o consegue, porém continua infeliz, a ambicionar ser cada vez mais rico e a não ser suficiente realizar muitas das expectativas para ser feliz.
Ser pobre é pois manter esse estado de espírito infeliz pela vida fora, esse azedume para com tudo e todos, essa vontade de levar tudo e todos à sua frente, esse imperdoável sentido de vingança para com os mais renitentes a vergar a servil aos seus caprichos. É isto que caracteriza muitos dos novos-ricos nacionais, essa eterna pobreza de espírito.
Sem comentários:
Enviar um comentário