O justicialismo é uma doutrina muito divulgada que satisfaz sobremaneira os nossos espíritos vingativos e castigadores. Ao primeiro rumor tem que se condenar e tem que se aplicar desde logo a pena. Será uma forma de reagirmos ao real desleixo legal e prático com uma exigência imediata e aparente. O problema é que a realidade não se compadece com os nossos desejos e o justicialismo é assim ineficaz.
Andaram-se anos a pensar como se haveriam de reforçar os direitos das pessoas. Legislou-se no sentido de diminuir as penas e de permitir toda a espécie de actos processuais que facilitem a defesa dos acusados. De súbito todos levam as mãos à cabeça e dizem que se exagerou, que agora só chega à barra dos tribunais quem quer, só é condenado quem permitir que o seja.
Por outro lado quando é necessária alguma acção mais visível, quando a existência do processo se torna pública, logo todas as pessoas, quase sem excepção, querem saber tudo sobre o processo em causa, no afã, podemos dizer legítimo, para estarem preparadas para emitir sentença sobre o caso. Aqui reside o erro da nossa parte. Podemos pugnar por melhor justiça, mas não podemos querer ser nós a aplicá-la, muito menos já.
Quando seria necessário que todos respeitassem os actos judiciais, que fosse dada a possibilidade de a justiça ser aplicada atendendo à verosimilhança dos actos, que fosse dispensado que a Lei fizesse a descrição pormenorizada do que é permitido e do que é proibido para que não fosse invocada qualquer omissão, eis que aparece todas a espécie de personagens a pretender retirar toda a credibilidade que resta às únicas pessoas capazes de aplicar essa justiça mais rápida e eficaz, com processos mais expeditos e tipologias mais vastas.
Andaram-se anos a pensar como se haveriam de reforçar os direitos das pessoas. Legislou-se no sentido de diminuir as penas e de permitir toda a espécie de actos processuais que facilitem a defesa dos acusados. De súbito todos levam as mãos à cabeça e dizem que se exagerou, que agora só chega à barra dos tribunais quem quer, só é condenado quem permitir que o seja.
Por outro lado quando é necessária alguma acção mais visível, quando a existência do processo se torna pública, logo todas as pessoas, quase sem excepção, querem saber tudo sobre o processo em causa, no afã, podemos dizer legítimo, para estarem preparadas para emitir sentença sobre o caso. Aqui reside o erro da nossa parte. Podemos pugnar por melhor justiça, mas não podemos querer ser nós a aplicá-la, muito menos já.
Quando seria necessário que todos respeitassem os actos judiciais, que fosse dada a possibilidade de a justiça ser aplicada atendendo à verosimilhança dos actos, que fosse dispensado que a Lei fizesse a descrição pormenorizada do que é permitido e do que é proibido para que não fosse invocada qualquer omissão, eis que aparece todas a espécie de personagens a pretender retirar toda a credibilidade que resta às únicas pessoas capazes de aplicar essa justiça mais rápida e eficaz, com processos mais expeditos e tipologias mais vastas.
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