25 março 2009

Está a Adega no caminho certo?

Está a decorrer um curso destinado a operadores de restauração muito frequentado e de qualidade. Pelo menos é o que me dizem, que mesmo quem tem já uma boa experiência do sector está a aprender, a actualizar e clarificar conhecimentos que a prática ia dando.
Num dos módulos programados a direcção do curso pensou que seria apropriado integrar uma visita à Adega Cooperativa de Ponte de Lima, o que decerto seria benéfico para ambas as partes, tratando-se de pessoas que necessariamente têm influência nas escolhas que os clientes fazem em relação aos vinhos.
Assim não entendeu a direcção da Adega que achou apropriado aplicar a cada participante uma taxa de 10 €, não se sabe se para pagar o tempo perdido, o vinho gasto, os aperitivos oferecidos ou qualquer outro custo que se possa atribuir a uma visita deste tipo.
É uma medida despropositada, que carece de algum esclarecimento público, que a Adega até não é só uma questão dos seus sócios, é um património dos mais relevantes para Ponte de Lima. Por mais campanhas que se façam para denegrir o vinho, este faz parte da nossa cultura, integra um passado de que nos podemos orgulhar e é necessário que se preserve o seu papel no futuro, o que com medidas destas não está garantido.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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O mais perfeito retrato da solidão humana