06 março 2009

Aqueles que da morte se vão libertando

Muita gente gostaria que, da sua passagem pela vida, ficasse um rasto, pequeno que fosse, que testemunhasse os seus feitos. Assim o constatou o nosso poeta Camões e agiu em conformidade, dando público conhecimento do que distinguiu muitos dos seus contribuíram para o nosso maior feito: As descobertas.
Mas não restarão dúvidas que conforta muito mais o reconhecimento feito pelos que compartilham o mesmo tempo e o mesmo espaço de vida. Há pois lugar para o passado e para o presente, para as Figuras Limianas posta em livro e para a atribuição de medalhas de mérito a quem maior destaque alcance. O problema é que sobre as tais Figuras já mortas o juízo é mais fácil do que sobre quem connosco convive.
Nos mortos pode-se bater à vontade, nos vivos teremos que ser mais comedidos. Mas genericamente aceitam-se os critérios. Enalteço os méritos de dois jovens ligados à canoagem para os quais este “prémio” será um claro incentivo para continuarem a dar o seu melhor. Enalteço o mérito do Médico Amadeu Pimenta em relação ao empenho no seu trabalho, mas também no apoio que tem dado a muitos Limianos que lho solicitam.
Quanto ao Lar de Idosos, decerto um dos mais antigos do País, é inquestionável o seu mérito. Depois temos mais seis limianos com contribuições diferenciadas, mas sempre meritórias, para a nossa vida colectiva e dois não limianos, Couto Viana e Francisco Sampaio, com méritos discutíveis. È a vida.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck
O mais perfeito retrato da solidão humana