17 março 2009

O feriado, uma questão a destempo

O PSD de Ponte de Lima fez do Feriado Municipal um problema de relevância na sua estratégia política. Tudo bem. Nestas circunstâncias de pré campanhas eleitorais ninguém lhe vai ligar, a não ser eu que por vezes gosto de ser benemérito e dar um pouco de troco para animar a malta.
Esta questão entronca com a do foral e com a problemática do ser ou não ser a Vila mais antiga de Portugal. Em tempo falaremos desta. Mas a questão também se relaciona com a marcação das Festas do Concelho e com a sua antecipação de uma semana devido à antecipação que se verificou no começo das aulas. E também desta questão falaremos depois.
A questão do foral é importante se ele assume mesmo um aspecto fundador, de uma povoação que nasceu do nada, com direitos superiores aos habituais e numa lógica nova, diferente daquela que durou séculos e que passava pela criação das povoações importantes na margem direita dos rios que correm de nascente para poente, isto é a norte. Ponte de Lima é uma novidade e permanece excepção.
A questão do tempo em que se celebra o feriado e do seu carácter também é importante. A antecipação das Feiras Novas vai dar ao dia 20 de Setembro uma outra dignidade, que pode ser ainda reforçada se se acabar com a segunda feiras de Feiras Novas e se assumir o carácter religioso que está na base da sua génese. Mas também algumas outras actividades podiam ser incluídas no seu programa normal.
Quanto à época climática não haverá dúvidas que as comparações são favoráveis a Setembro e as excepções só confirmarão a regra.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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O mais perfeito retrato da solidão humana