O lixo existe e pode ser belo. É esta a temática do Festival Internacional de Jardins 2007 de Ponte de Lima que será inaugurado a 25 de Maio e estará aberto até finais de Outubro.
Nas sociedades rurais como Ponte de Lima o lixo nunca constituiu qualquer problema. Pode-se dizer que só o passou a ser após a utilização daquelas embalagens cavernosas com insecticidas, bactericidas, pesticidas e toda a espécie de substâncias químicas que eliminam esses seres tenebrosos.
Mas surpreendentemente em Ponte de Lima este é o ano do lixo. O lixo aqui é Rei. De repente alguém se apercebeu que o lixo é Arte. O mesmo alguém, presumo, também constatou que o lixo é um incómodo, menos para quem o faz. O próprio alguém, e aqui é garantido que é o mesmo, até reparou que o lixo era caro e pespegou-lhe o preço pelas estrada concelhias.
À falta do colorido, deslumbrante e inimaginável espectáculo das trinta toneladas de lixo amontoadas no Largo de Camões, que o mesmíssimo alguém resolveu cancelar, venha a Ponte de Lima deambular por este labirinto de jardins à beira rio plantados.
Já agora que cá está dê uma olhadela, procure ver o que ninguém vê, suba montes e embrenhe-se nos labirintos das aldeias, olhe a realidade de quem não fala nos telejornais e não está contagiado pela febre mediática, que afinal os reivindicadores que lá nos aparecem são sempre os mesmos e falam à mesma voz, têm cartilha.
Nas sociedades rurais como Ponte de Lima o lixo nunca constituiu qualquer problema. Pode-se dizer que só o passou a ser após a utilização daquelas embalagens cavernosas com insecticidas, bactericidas, pesticidas e toda a espécie de substâncias químicas que eliminam esses seres tenebrosos.
Mas surpreendentemente em Ponte de Lima este é o ano do lixo. O lixo aqui é Rei. De repente alguém se apercebeu que o lixo é Arte. O mesmo alguém, presumo, também constatou que o lixo é um incómodo, menos para quem o faz. O próprio alguém, e aqui é garantido que é o mesmo, até reparou que o lixo era caro e pespegou-lhe o preço pelas estrada concelhias.
À falta do colorido, deslumbrante e inimaginável espectáculo das trinta toneladas de lixo amontoadas no Largo de Camões, que o mesmíssimo alguém resolveu cancelar, venha a Ponte de Lima deambular por este labirinto de jardins à beira rio plantados.
Já agora que cá está dê uma olhadela, procure ver o que ninguém vê, suba montes e embrenhe-se nos labirintos das aldeias, olhe a realidade de quem não fala nos telejornais e não está contagiado pela febre mediática, que afinal os reivindicadores que lá nos aparecem são sempre os mesmos e falam à mesma voz, têm cartilha.
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