A regionalização é ciclicamente introduzida no debate político como solução para muitos dos males de que sofremos. Em primeiro lugar porque entre a maioria dos políticos encartados existe a noção de que todo o que for alastrar o seu campo de acção é benéfico para o País.
Os políticos de província vão discutindo periodicamente a regionalização como resultado da sua apetência pelos poderes discricionárias. Se conseguirem furtar-se a uma orientação nacional, livremente escolhida pelo povo, fazê-lo-ão por capricho ou vaidade e poucos por convicção.
Há uma fraca intervenção da sociedade, mesmo dos que mais poder detém, dos que são independentes do poder político mas essencialmente não dependentes do poder do Estado. Porque aqueles que forem dependentes deste poder sempre acharão que, estando ele mais perto, mais facilmente deitam a mão à “teta”.
Sabendo nós quanto mal funciona o aparelho de Estado não é liquido que o passe a ser na sua versão regionalista. Acredito mais na reorganização que o Governo está a empreender do que do passar tão simplesmente parte da máquina para a tutela de outros poderes.
A criação de um patamar intermédio traz tantos problemas de interligação e de ajustamento funcional e legislativo com os patamares superior e inferior do poder político que antes que as peças se adaptem decorreria muito tempo e esse também é hoje um bem escasso para ocorrer à solução dos problemas mais prementes.
A regionalização não se pode, nem é tida pela generalidade das pessoas, como uma obsessão. Pelo que a obsessão de uns tantos faz legitimamente levantar suspeitas e cria aversão em relação a um modelo que carece de uma definição prévia.
A nossa experiência em termos de regionalização, mesmo assim de diferente natureza e com uma justificação natural, cinge-se aos Açores e àquele caso paradigmático de folclore institucional que é a Madeira.
Qualquer opção colocada em termos de aceitação/rejeição por uma nova situação que desconhecemos, que nos querem impingir como um salto para o escuro, não é justo muito menos leal para o eleitorado.Os que são a favor terão que provar os benefícios dessa opção e não quem defende que tudo fique na mesma. A pura confiança política, mesmo que os proponentes tivessem mais credibilidade que o Pinto da Costa e a maioria dos dirigentes da bola, não pode servir. Os cheques em branco são cada vez mais perigosos.
Os políticos de província vão discutindo periodicamente a regionalização como resultado da sua apetência pelos poderes discricionárias. Se conseguirem furtar-se a uma orientação nacional, livremente escolhida pelo povo, fazê-lo-ão por capricho ou vaidade e poucos por convicção.
Há uma fraca intervenção da sociedade, mesmo dos que mais poder detém, dos que são independentes do poder político mas essencialmente não dependentes do poder do Estado. Porque aqueles que forem dependentes deste poder sempre acharão que, estando ele mais perto, mais facilmente deitam a mão à “teta”.
Sabendo nós quanto mal funciona o aparelho de Estado não é liquido que o passe a ser na sua versão regionalista. Acredito mais na reorganização que o Governo está a empreender do que do passar tão simplesmente parte da máquina para a tutela de outros poderes.
A criação de um patamar intermédio traz tantos problemas de interligação e de ajustamento funcional e legislativo com os patamares superior e inferior do poder político que antes que as peças se adaptem decorreria muito tempo e esse também é hoje um bem escasso para ocorrer à solução dos problemas mais prementes.
A regionalização não se pode, nem é tida pela generalidade das pessoas, como uma obsessão. Pelo que a obsessão de uns tantos faz legitimamente levantar suspeitas e cria aversão em relação a um modelo que carece de uma definição prévia.
A nossa experiência em termos de regionalização, mesmo assim de diferente natureza e com uma justificação natural, cinge-se aos Açores e àquele caso paradigmático de folclore institucional que é a Madeira.
Qualquer opção colocada em termos de aceitação/rejeição por uma nova situação que desconhecemos, que nos querem impingir como um salto para o escuro, não é justo muito menos leal para o eleitorado.Os que são a favor terão que provar os benefícios dessa opção e não quem defende que tudo fique na mesma. A pura confiança política, mesmo que os proponentes tivessem mais credibilidade que o Pinto da Costa e a maioria dos dirigentes da bola, não pode servir. Os cheques em branco são cada vez mais perigosos.
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