A nossa adesão à blogosfera parte de um pressuposto de primordial importância: A nossa participação não está sujeita a qualquer outro estatuto editorial que não seja o por nós definido, também nos cabe definir as limitações ao nível de linguagem e dos objectivos a atingir.
No entanto, como no trato social, colocamo-nos sempre nalgum enquadramento, queremos que os outros respeitem a plataforma que, sem presunções, nos cabe perfilhar e não vão além das barreiras que nós próprios colocamos como definidoras do campo inviolável das nossas convicções.
Na blogosfera prescindimos de mediações, usamos mesmo o anonimato, mas não é aceitável ferir a dignidade alheia. Se na blogosfera dizemos aquilo que em conversa dizemos só aos amigos, com a reserva que eles nos concedem, na linguagem que com eles usamos, ressalve-se a diferença entre oralidade e escrita, aqui esse resguardo não existe.
Esta razão só por si já é suficiente para que se firam algumas susceptibilidades, que amigos nós seleccionamo-los e internautas não. Só que nos dias de hoje susceptibilidade é sinónimo de imaturidade e não se pode exigir que as questões que são para nós de algum melindre sejam abordadas pelos outros à nossa maneira.
Na blogosfera cruzam-se imensas visões e perspectivas que não encaixam entre si, que não encaixam nas ideias de cada um. Os mais avisados, que não estão para dar para peditórios que lhe desagradam, puxam da sua descrição e afastam-se.
O problema é quando surge aquela vontade irresistível de comentar, de responder, de achincalhar. Quando se não consegue dar uma resposta ao nível da forma como o assunto é abordado. Quando a parte racional já não funciona e tudo se torna instintivo, pior ainda uma miscelânea indistinta dos instintos mais primários e das formações mais marginais e desviantes.
Não falta quem pretenda usar a blogosfera para ultrapassar a barreira da razoabilidade porque tem o espírito mesquinho. Mas também não falta quem não tenha aquela noção do que é sensato ou não fazer. Na blogosfera surgem os ataques mais soezes, ordinários e execráveis, vindos dos que não partilham do mais vulgar bom senso.O problema agrava-se quando a linguagem usada nos meios “normais de comunicação” perde qualidade. Para isso tem contribuído o Execrável e outros políticos da nossa praça. Quando estes baixam o nível, que podemos nós exigir aos outros?
No entanto, como no trato social, colocamo-nos sempre nalgum enquadramento, queremos que os outros respeitem a plataforma que, sem presunções, nos cabe perfilhar e não vão além das barreiras que nós próprios colocamos como definidoras do campo inviolável das nossas convicções.
Na blogosfera prescindimos de mediações, usamos mesmo o anonimato, mas não é aceitável ferir a dignidade alheia. Se na blogosfera dizemos aquilo que em conversa dizemos só aos amigos, com a reserva que eles nos concedem, na linguagem que com eles usamos, ressalve-se a diferença entre oralidade e escrita, aqui esse resguardo não existe.
Esta razão só por si já é suficiente para que se firam algumas susceptibilidades, que amigos nós seleccionamo-los e internautas não. Só que nos dias de hoje susceptibilidade é sinónimo de imaturidade e não se pode exigir que as questões que são para nós de algum melindre sejam abordadas pelos outros à nossa maneira.
Na blogosfera cruzam-se imensas visões e perspectivas que não encaixam entre si, que não encaixam nas ideias de cada um. Os mais avisados, que não estão para dar para peditórios que lhe desagradam, puxam da sua descrição e afastam-se.
O problema é quando surge aquela vontade irresistível de comentar, de responder, de achincalhar. Quando se não consegue dar uma resposta ao nível da forma como o assunto é abordado. Quando a parte racional já não funciona e tudo se torna instintivo, pior ainda uma miscelânea indistinta dos instintos mais primários e das formações mais marginais e desviantes.
Não falta quem pretenda usar a blogosfera para ultrapassar a barreira da razoabilidade porque tem o espírito mesquinho. Mas também não falta quem não tenha aquela noção do que é sensato ou não fazer. Na blogosfera surgem os ataques mais soezes, ordinários e execráveis, vindos dos que não partilham do mais vulgar bom senso.O problema agrava-se quando a linguagem usada nos meios “normais de comunicação” perde qualidade. Para isso tem contribuído o Execrável e outros políticos da nossa praça. Quando estes baixam o nível, que podemos nós exigir aos outros?
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