Após se ter gorado a hipótese de uma candidatura alternativa aos orgãos autárquicos, em que me integraria com gosto, declarei estar a pensar em votar útil e que nessa altura aquela utilidade me levava a pensar no PSD como única alternativa viável.
Sabia que no seguimento da orientação da sua direcção nacional, que não de muitos dos seus destacados dirigentes, o PSD local se manifestava contra o TGV com argumentos respeitáveis e alguns mesmo aceitáveis. Mas daí a tornar esta questão fulcral no contexto da luta autárquica vai um passo de gigante que no caso penso ser para o precipício.
Filipe Viana disse: "TGV não interessa ao concelho. Iria rasgá-lo a meio, destruir a beleza ambiental, atentar de morte contra a nossa ruralidade”. Esta pequena frase tem asneiras que bastem para que qualquer mortal se ponha a fugir desta gente como o diabo foge da cruz.
Interessa porque não é uma barreira é um canal de transporte que pode vir a ser aproveitado a qualquer momento. Não rasga. O seu impacto é imensamente menor do que o de uma auto-estrada e nós já nos habituamos a duas. Tem menos largura, a sua pouca inclinação leva a que a maioria seja em viadutos e túneis cujo impacto é quase nulo. Só o seu carácter mais rectilíneo leva a que tenha alguns impactos sobre casas e benfeitorias agrícolas. Quanto à sua transposição é muito mais fácil.
O TGV não irá afectar em nada a beleza ambiental, antes pelo contrário: é mais um elemento para diversificar a paisagem. Quanto ao atentar de morte contra a nossa ruralidade, e se esta tiver o mesmo significado que tem para Daniel Campelo, tomara que assim fora. Falar em ruralidade é para mim uma sentença de suicídio para quem a profira. Não é o primeiro candidato da oposição a falar de ruralidade como algo defensável, mas tal só revela a incultura desta gente, a sua natureza atávica, a dimensão mesquinha do seu mundo. Não voto nesta gente.
Sabia que no seguimento da orientação da sua direcção nacional, que não de muitos dos seus destacados dirigentes, o PSD local se manifestava contra o TGV com argumentos respeitáveis e alguns mesmo aceitáveis. Mas daí a tornar esta questão fulcral no contexto da luta autárquica vai um passo de gigante que no caso penso ser para o precipício.
Filipe Viana disse: "TGV não interessa ao concelho. Iria rasgá-lo a meio, destruir a beleza ambiental, atentar de morte contra a nossa ruralidade”. Esta pequena frase tem asneiras que bastem para que qualquer mortal se ponha a fugir desta gente como o diabo foge da cruz.
Interessa porque não é uma barreira é um canal de transporte que pode vir a ser aproveitado a qualquer momento. Não rasga. O seu impacto é imensamente menor do que o de uma auto-estrada e nós já nos habituamos a duas. Tem menos largura, a sua pouca inclinação leva a que a maioria seja em viadutos e túneis cujo impacto é quase nulo. Só o seu carácter mais rectilíneo leva a que tenha alguns impactos sobre casas e benfeitorias agrícolas. Quanto à sua transposição é muito mais fácil.
O TGV não irá afectar em nada a beleza ambiental, antes pelo contrário: é mais um elemento para diversificar a paisagem. Quanto ao atentar de morte contra a nossa ruralidade, e se esta tiver o mesmo significado que tem para Daniel Campelo, tomara que assim fora. Falar em ruralidade é para mim uma sentença de suicídio para quem a profira. Não é o primeiro candidato da oposição a falar de ruralidade como algo defensável, mas tal só revela a incultura desta gente, a sua natureza atávica, a dimensão mesquinha do seu mundo. Não voto nesta gente.
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