Analisando a forma de votar da população limiana nas eleições legislativas podemos concluir que, se excluirmos o efeito que nas últimas se verificou do voto útil em Abel Batista, teríamos a Presidência da Câmara Municipal de Ponte de Lima entregue ao PSD e mais dois vereadores seriam do mesmo partido, dois do PS e outros tantos do CDS, sendo que o último podia eventualmente ser disputado entre o PSD e o CDS com tendência para este.
Pode-se ter uma derrota, pode-se não conseguir os objectivos almejados, mas tudo será perdoável se não se tiverem cometido lapsos políticos graves que não possam ser superados pelo uso de uma técnica apropriada em todas as operações eleitorais. Num País em que não há uma formação política específica para o exercício de funções autárquicas a escolha dos candidatos é de primordial importância. Mas também a escolha das pessoas que se querem integrar naquelas operações.
Outro passo importante é a escolha dos temas em que a candidatura deve “bater como um ceguinho”. Não pode é ser cega, tem que saber de que lado há-de bater. Nisso o critério do candidato, a sua imaginação é determinante na escolha da forma a usar para o efeito. Do mesmo modo têm que ser definidos os temas “tabu” e preparar cada candidato para se esquivar de modo conveniente a situações embaraçosas.
Numa campanha não há tempo para grandes escolhas, mesmo que vivamos no remanso de uma aldeia e pensemos que estamos preparados para falar de tudo. Perante a escassez de tempo só um acontecimento imprevisível pode fazer alterar as escolhas previamente feitas, que devem ter a ver com a sua receptividade por parte do eleitorado potencial. Será importante ter muitas opções num documento programático, desde que sejam sérias, mas é prejudicial andar a falar de todas até à exaustão.
Nem nós temos tempo, nem o eleitorado tem tempo para degustar a informação viciosa que lhe transmitimos. Há um limite, mas também há uma carência de motivos para justificar o voto. Digamos que é necessário uma meia dúzia de razões para votar em nós e outra meia dúzia para não votar no adversário. Se conseguirmos isto e perdemos, estamos de consciência limpa e a nossa obrigação é continuar.
Pode-se ter uma derrota, pode-se não conseguir os objectivos almejados, mas tudo será perdoável se não se tiverem cometido lapsos políticos graves que não possam ser superados pelo uso de uma técnica apropriada em todas as operações eleitorais. Num País em que não há uma formação política específica para o exercício de funções autárquicas a escolha dos candidatos é de primordial importância. Mas também a escolha das pessoas que se querem integrar naquelas operações.
Outro passo importante é a escolha dos temas em que a candidatura deve “bater como um ceguinho”. Não pode é ser cega, tem que saber de que lado há-de bater. Nisso o critério do candidato, a sua imaginação é determinante na escolha da forma a usar para o efeito. Do mesmo modo têm que ser definidos os temas “tabu” e preparar cada candidato para se esquivar de modo conveniente a situações embaraçosas.
Numa campanha não há tempo para grandes escolhas, mesmo que vivamos no remanso de uma aldeia e pensemos que estamos preparados para falar de tudo. Perante a escassez de tempo só um acontecimento imprevisível pode fazer alterar as escolhas previamente feitas, que devem ter a ver com a sua receptividade por parte do eleitorado potencial. Será importante ter muitas opções num documento programático, desde que sejam sérias, mas é prejudicial andar a falar de todas até à exaustão.
Nem nós temos tempo, nem o eleitorado tem tempo para degustar a informação viciosa que lhe transmitimos. Há um limite, mas também há uma carência de motivos para justificar o voto. Digamos que é necessário uma meia dúzia de razões para votar em nós e outra meia dúzia para não votar no adversário. Se conseguirmos isto e perdemos, estamos de consciência limpa e a nossa obrigação é continuar.
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