Esta questão de nas autárquicas as pessoas contarem mais tem tido sempre uma confirmação nas eleições de Ponte de Lima. Muitas vezes tem sido mais por demérito dos opositores do que por mérito dos vencedores, mas contam. As pessoas contam e pronto. Claro que há outros factores, mas a nossa luta tem que ser no sentido de que estes pesem cada vez menos. As pessoas contam e devem contar cada vez mais.
Quando alguma votação local não corresponde minimamente ao peso do respectivo partido a nível nacional só há mesmo um factor a que se há-de atribuir as culpas: o valor politico dos seus candidatos locais. Só que o valor político de uma pessoa se constrói, se destrói, elabora-se como qualquer construção intelectual, desarticula-se. O difícil é que este processo tanto pode durar anos, como só durar meses. Até podemos ser surpreendidos num curto lapso de tempo.
Milagres podem efectivamente haver, mas não será realista esperar por eles. Também a ansiedade é má conselheira e a precipitação é uma rasteira que nos pregamos e em que caímos periodicamente. Escolher pessoas é um processo difícil. Normalmente as pessoas com mais sucesso são aquelas que se põem em bicos de pé.
Se na verdade ninguém pode ser coagido a ser político sem sentir que esse deve ser pelo menos o seu ofício alternativo, também é verdade que é necessária alguma pressão para alguém aceitar sê-lo. Não se pode é aceitar o primeiro que aparece. É melhor encontrar alguma resistência do que uma entrega à primeira.
Mas cada vez mais nos temos de convencer que para ser político é preciso uma preparação mais ou menos formal. As pessoas escolhem pelo aspecto e têm cada vez mais a noção de que para se ser um político a sério não é necessário andar a espalhar lamentos e temores e ter um aspecto carrancudo. Cada vez se exige mais optimismo e a capacidade de transmitir ânimo aos outros. E boas pessoas a ajudar.
Quando alguma votação local não corresponde minimamente ao peso do respectivo partido a nível nacional só há mesmo um factor a que se há-de atribuir as culpas: o valor politico dos seus candidatos locais. Só que o valor político de uma pessoa se constrói, se destrói, elabora-se como qualquer construção intelectual, desarticula-se. O difícil é que este processo tanto pode durar anos, como só durar meses. Até podemos ser surpreendidos num curto lapso de tempo.
Milagres podem efectivamente haver, mas não será realista esperar por eles. Também a ansiedade é má conselheira e a precipitação é uma rasteira que nos pregamos e em que caímos periodicamente. Escolher pessoas é um processo difícil. Normalmente as pessoas com mais sucesso são aquelas que se põem em bicos de pé.
Se na verdade ninguém pode ser coagido a ser político sem sentir que esse deve ser pelo menos o seu ofício alternativo, também é verdade que é necessária alguma pressão para alguém aceitar sê-lo. Não se pode é aceitar o primeiro que aparece. É melhor encontrar alguma resistência do que uma entrega à primeira.
Mas cada vez mais nos temos de convencer que para ser político é preciso uma preparação mais ou menos formal. As pessoas escolhem pelo aspecto e têm cada vez mais a noção de que para se ser um político a sério não é necessário andar a espalhar lamentos e temores e ter um aspecto carrancudo. Cada vez se exige mais optimismo e a capacidade de transmitir ânimo aos outros. E boas pessoas a ajudar.
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