Em Ponte de Lima perdeu o pluralismo democrático. Espalhou-se um conceito estranho de que não são necessários os partidos políticos, esses são para concorrer ao governo do País, no concelho toda a desunião é prejudicial, o que interessa é uma equipe dita competente, na qual já se expressam as opiniões dos melhores dos nossos.
Houve outros concelhos com maiorias ainda superiores mas formadas com base numa força política com outra projecção nacional. Em Ponte de Lima é um partido revanchista, retrógrado, populista que relega para posições perfeitamente residuais os outros quatro partidos nacionais, os partidos que até têm uma intervenção mais homogénea em todo o território.
Todos os partidos perderam, mas o que mais perdeu foi sem dúvida o PS. Perdeu um vereador, três elementos da Assembleia Municipal, duas Juntas de Freguesia. Baixou 26% e 35 % em relações às eleições anteriores para a Câmara e Assembleia Municipal e teve 40 % dos votos do PS nacional nas legislativas anteriores. Dos mais de 7.000 votos das legislativas não conseguiu segurar sequer 3.000.
Se o eleitor socialista já não era muito fiel, desta vez ultrapassou todas as expectativas que um observador menos atento alimentaria. É uma situação tão desastrosa que deixa qualquer socialista com um pouco de pundonor perfeitamente humilhado e descrente. Será que em Ponte de Lima não haverá socialistas capazes, honestos, destemidos, fortes para fazer frente a esta vaga desconexa, desordenado, mas avassaladora?
Houve outros concelhos com maiorias ainda superiores mas formadas com base numa força política com outra projecção nacional. Em Ponte de Lima é um partido revanchista, retrógrado, populista que relega para posições perfeitamente residuais os outros quatro partidos nacionais, os partidos que até têm uma intervenção mais homogénea em todo o território.
Todos os partidos perderam, mas o que mais perdeu foi sem dúvida o PS. Perdeu um vereador, três elementos da Assembleia Municipal, duas Juntas de Freguesia. Baixou 26% e 35 % em relações às eleições anteriores para a Câmara e Assembleia Municipal e teve 40 % dos votos do PS nacional nas legislativas anteriores. Dos mais de 7.000 votos das legislativas não conseguiu segurar sequer 3.000.
Se o eleitor socialista já não era muito fiel, desta vez ultrapassou todas as expectativas que um observador menos atento alimentaria. É uma situação tão desastrosa que deixa qualquer socialista com um pouco de pundonor perfeitamente humilhado e descrente. Será que em Ponte de Lima não haverá socialistas capazes, honestos, destemidos, fortes para fazer frente a esta vaga desconexa, desordenado, mas avassaladora?
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