Quem venceu em Ponte de Lima, terá sido o CDS? Não terá sido só a sigla emprestada a um núcleo de direita, saudosista e retrógrado, mas que, para conservar o poder, gerou uma amálgama à sua volta, agregou como seus satélites gente proveniente de todos os quadrantes políticos e lhes vai dando umas benesses, algumas bem ridículas?
O que torna o ar de Ponte de Lima irrespirável é esta forma de fazer política que, em vez de reconhecer e apoiar iniciativa de qualquer origem e dar a liberdade de as pessoas manterem os seus vínculos e tendências, aproveita tudo o que floresce para o colocar debaixo da sua alçada e para o aproveitar politicamente.
Há imensa gente que não encontrou outra forma de ter visibilidade, de se sentir segura, de manter uma ligação ao poder, de conseguir resolver com alguma facilidade os seus problemas a nível da gestão autárquica, de fugir ao sentimento de orfandade. Quando assim é, essas pessoas são levadas a não olhar os “pormenores” que neste contexto são sempre a competência, a formação, a qualidade moral, a probidade dos que ocupam o poder e daqueles que o pretendem ocupar e mais desconhecidos são ainda.
Há também uma imensa maioria de pessoas que não conseguem destrinçar entre a obra feita por uns e a que outros fariam. Essencialmente porque olham para o exemplo doutras Câmaras de características idênticas e vêem-nas todas a seguir uma moda, a copiarem-se, com uma gestão estereotipada, a serem vítimas/ fautores dos mesmos conluios com a construção civil. São todos os mesmos, dizem.
As pessoas são condescendentes com quem está no poder, são exigentes com aqueles que lá querem chegar. A verdade é que quem está na oposição tem de agir com mais rectidão e não esperar que os outros mudem de opinião sem uma razão forte. Quem está no poder pode chamar ingrato aos outros, quem está na oposição não lhe pode passar tal pela cabeça.
O que torna o ar de Ponte de Lima irrespirável é esta forma de fazer política que, em vez de reconhecer e apoiar iniciativa de qualquer origem e dar a liberdade de as pessoas manterem os seus vínculos e tendências, aproveita tudo o que floresce para o colocar debaixo da sua alçada e para o aproveitar politicamente.
Há imensa gente que não encontrou outra forma de ter visibilidade, de se sentir segura, de manter uma ligação ao poder, de conseguir resolver com alguma facilidade os seus problemas a nível da gestão autárquica, de fugir ao sentimento de orfandade. Quando assim é, essas pessoas são levadas a não olhar os “pormenores” que neste contexto são sempre a competência, a formação, a qualidade moral, a probidade dos que ocupam o poder e daqueles que o pretendem ocupar e mais desconhecidos são ainda.
Há também uma imensa maioria de pessoas que não conseguem destrinçar entre a obra feita por uns e a que outros fariam. Essencialmente porque olham para o exemplo doutras Câmaras de características idênticas e vêem-nas todas a seguir uma moda, a copiarem-se, com uma gestão estereotipada, a serem vítimas/ fautores dos mesmos conluios com a construção civil. São todos os mesmos, dizem.
As pessoas são condescendentes com quem está no poder, são exigentes com aqueles que lá querem chegar. A verdade é que quem está na oposição tem de agir com mais rectidão e não esperar que os outros mudem de opinião sem uma razão forte. Quem está no poder pode chamar ingrato aos outros, quem está na oposição não lhe pode passar tal pela cabeça.
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