Adelino Ferreira Torres é um velho amigo de Daniel Campelo. Também ele achou que a sua terra, Marco de Canavezes, já era pequena para ele e há 4 anos concorreu a Presidente da Câmara de Amarante e perdeu. Quis voltar ao Marco de Canavezes mas já havia sido esquecido ou foi rejeitado devido aos processos em que está envolvido. Também Fátima Felgueiras perdeu, dizem por falta de ânimo, por cansaço.
Num e noutro caso a imagem da terra descolou-se da imagem da pessoa com que a terra mais se identificava. Há um processo de afastamento que pode ter tido origens diversas mas conduziu a um resultado idêntico. Em Ponte de Lima o processo de afastamento teve um primeiro passo com as afirmações de Daniel Campelo, pouco relevadas e não aproveitadas pela oposição ao CDS, que o colocam nesse processo com base de um amor maior por Viana do Castelo e de uma subalternização da sua terra, a modos semelhantes aos que levaram Ferreira Torres a concorrer a Amarante.
Em Ponte de Lima ainda há quem pense que Daniel Campelo fez um interregno de 4 anos para voltar quando puder fazer mais três mandatos. Aceitando uma certa probabilidade de isto estar congeminado, para que o seu destino seja o de Ferreira Torres mais algo haveria de acontecer. Ou Vítor Mendes se desliga da imagem do “chefe”, ganha autonomia e se opõe a tal regresso ou os acontecimentos se encarregarão de desactualizar a imagem que Daniel Campelo emprestou a Ponte de Lima.
A oposição está parva com o desaire e permanece apática. Uma das tarefas dos políticos nos próximos tempos é avivar aquelas declarações de Campelo em menosprezo por Ponte de Lima. Criar a noção nas pessoas que a imagem “natural” de Ponte de Lima nada deve a Campelo, antes pelo contrário. O abandono da agricultura tradicional e o crescimento do cimento vertentes a cima corresponde ao desagregar de uma imagem rústica de Ponte de Lima. Campelo não trabalhou para a identidade limiana.
Aquilo que Campelo acrescentou a Ponte de Lima em termos arquitectónicos, artísticos e culturais, salvo o Festival dos Jardins, é de uma petulância atroz. Em termos arquitectónicos começou por um vanguardismo totalmente inoperacional e acabou numa parolice extrema. Em termos artísticos vai da descabida ópera Fabber à intoxicação folclórica. Em termos culturais vai do repositório das figuras supostamente ilustres a uma descabida defesa de bens imateriais como o ruralismo, o limianismo e outros mimos de uso exclusivamente político.
Num e noutro caso a imagem da terra descolou-se da imagem da pessoa com que a terra mais se identificava. Há um processo de afastamento que pode ter tido origens diversas mas conduziu a um resultado idêntico. Em Ponte de Lima o processo de afastamento teve um primeiro passo com as afirmações de Daniel Campelo, pouco relevadas e não aproveitadas pela oposição ao CDS, que o colocam nesse processo com base de um amor maior por Viana do Castelo e de uma subalternização da sua terra, a modos semelhantes aos que levaram Ferreira Torres a concorrer a Amarante.
Em Ponte de Lima ainda há quem pense que Daniel Campelo fez um interregno de 4 anos para voltar quando puder fazer mais três mandatos. Aceitando uma certa probabilidade de isto estar congeminado, para que o seu destino seja o de Ferreira Torres mais algo haveria de acontecer. Ou Vítor Mendes se desliga da imagem do “chefe”, ganha autonomia e se opõe a tal regresso ou os acontecimentos se encarregarão de desactualizar a imagem que Daniel Campelo emprestou a Ponte de Lima.
A oposição está parva com o desaire e permanece apática. Uma das tarefas dos políticos nos próximos tempos é avivar aquelas declarações de Campelo em menosprezo por Ponte de Lima. Criar a noção nas pessoas que a imagem “natural” de Ponte de Lima nada deve a Campelo, antes pelo contrário. O abandono da agricultura tradicional e o crescimento do cimento vertentes a cima corresponde ao desagregar de uma imagem rústica de Ponte de Lima. Campelo não trabalhou para a identidade limiana.
Aquilo que Campelo acrescentou a Ponte de Lima em termos arquitectónicos, artísticos e culturais, salvo o Festival dos Jardins, é de uma petulância atroz. Em termos arquitectónicos começou por um vanguardismo totalmente inoperacional e acabou numa parolice extrema. Em termos artísticos vai da descabida ópera Fabber à intoxicação folclórica. Em termos culturais vai do repositório das figuras supostamente ilustres a uma descabida defesa de bens imateriais como o ruralismo, o limianismo e outros mimos de uso exclusivamente político.
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