Ponte de Lima é o concelho mais retrógrado do Alto Minho. A direita sempre cá ganhou folgadamente e a esquerda a custo consegue um terço do eleitorado nas eleições legislativas e até já esteve fora do Executivo Municipal. O PS recuperou há oito anos um vereador em sete após uma ausência de 12 anos e resistiu há quatro anos. Desta vez pode deitar outra vez tudo a perder, que é o que acontece quando há uma bipolarização à direita.
Na realidade mesmo sendo à direita Ponte de Lima anseia por uma mudança. Aqui sim há asfixia e não é pouca. Mesmo sabendo do carácter mesquinho de que são possuidores os militantes sociais democratas mais destacados, capazes de fazer chantagem sobre Ponte de Lima quando estão no poder em Lisboa e de pôr em causa os interesses de Ponte de Lima para agradar ao poder de Lisboa quando ele é seu, em Ponte de Lima há a ideia de que valia a pena correr o risco e dar-lhes uma oportunidade.
Infelizmente o PSD local não consegue ver para além da sua cartilha e decerto os seus líderes nacionais mais lúcidos dispensá-los-iam de serem mais papistas que a Papisa. Não consegue ter ideias próprias a que dê mais importância do que as controversas ideias vindas de Lisboa ou, quando muito, vindas, via Paulo Morais, do Porto. Não consegue desenvencilhar o novelo de interesses em que a maioria dos seus homens mais conhecidos está presa.
O PSD local, perante a impossibilidade de unir esforços dos seus, só irá lá se clarificar quais os apoios que aceita ou não, quem fala ou não pelo partido, se afirmar que está disposto a fazer oposição clara seja qual for a evolução politica a nível nacional.
O PSD só lá irá se conseguir fazer um nó cego a todos os que falsamente são seus apoiantes e antes congregar apoios entre todos os desiludidos com a política local, mesmo vindos do CDS. Apoios para o nível nacional como o de Gaspar Martins são perniciosos, apoios para o nível local agradeciam-se porque pensamos ser o cabeça de lista do PSD garante de não haver negócios obscuros através de contrapartidas de qualquer natureza.
Na realidade mesmo sendo à direita Ponte de Lima anseia por uma mudança. Aqui sim há asfixia e não é pouca. Mesmo sabendo do carácter mesquinho de que são possuidores os militantes sociais democratas mais destacados, capazes de fazer chantagem sobre Ponte de Lima quando estão no poder em Lisboa e de pôr em causa os interesses de Ponte de Lima para agradar ao poder de Lisboa quando ele é seu, em Ponte de Lima há a ideia de que valia a pena correr o risco e dar-lhes uma oportunidade.
Infelizmente o PSD local não consegue ver para além da sua cartilha e decerto os seus líderes nacionais mais lúcidos dispensá-los-iam de serem mais papistas que a Papisa. Não consegue ter ideias próprias a que dê mais importância do que as controversas ideias vindas de Lisboa ou, quando muito, vindas, via Paulo Morais, do Porto. Não consegue desenvencilhar o novelo de interesses em que a maioria dos seus homens mais conhecidos está presa.
O PSD local, perante a impossibilidade de unir esforços dos seus, só irá lá se clarificar quais os apoios que aceita ou não, quem fala ou não pelo partido, se afirmar que está disposto a fazer oposição clara seja qual for a evolução politica a nível nacional.
O PSD só lá irá se conseguir fazer um nó cego a todos os que falsamente são seus apoiantes e antes congregar apoios entre todos os desiludidos com a política local, mesmo vindos do CDS. Apoios para o nível nacional como o de Gaspar Martins são perniciosos, apoios para o nível local agradeciam-se porque pensamos ser o cabeça de lista do PSD garante de não haver negócios obscuros através de contrapartidas de qualquer natureza.
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