A economia no seu desenvolvimento incontrolado encarrega-se de nos baralhar os conceitos. Em tempos a família era a unidade básica da economia, mas esta encarregou-se de fazer com que a sociedade fosse ao encontro da economia e tudo mudasse. A primeira tentativa nesse sentido foi o Maio de 1968, quando os estudantes franceses reivindicaram uma autonomia nunca antes reclamada.
Em tempos o chefe de família era o gestor das economias domésticas e todas as outras unidades da família eram perfeitamente irrelevantes para os cálculos económicos. Hoje cada elemento tem um peso específico, mas um peso cada vez mais próximo do peso do elemento acima. Se cada elemento não tem por si rendimentos próprios, há uma redistribuição cada vez mais equitativa dos rendimentos dos mais idosos em benefício dos mais jovens.
Antes de Maio de 68 os estudantes transgrediam. Em Maio de 68 reivindicavam um salário próprio. Agora já não usam a voz própria. Participam directamente no orçamento familiar em igualdade de direitos com os outros membros. Paradoxalmente a família cedeu o lugar aos seus membros como unidades a serem tidas em conta pela economia. O valor actual, potencial, futuro de cada elemento é determinante em várias avaliações que a economia se encarrega de fazer.
Falhada a hipótese da autonomia dos jovens, ou por outra da sua passagem da dependência da família para a dependência do Estado, resta a autonomia dentro da família. A família é a grande vigilante da interacção dos jovens contestatários com a sociedade assimiladora. Cada vez menos, e ainda bem, há lá um lugar reservado para cada um de nós. Se não temos todas as hipóteses em aberto, temos o número suficiente para nos ocuparmos com a sua escolha.
Em tempos o chefe de família era o gestor das economias domésticas e todas as outras unidades da família eram perfeitamente irrelevantes para os cálculos económicos. Hoje cada elemento tem um peso específico, mas um peso cada vez mais próximo do peso do elemento acima. Se cada elemento não tem por si rendimentos próprios, há uma redistribuição cada vez mais equitativa dos rendimentos dos mais idosos em benefício dos mais jovens.
Antes de Maio de 68 os estudantes transgrediam. Em Maio de 68 reivindicavam um salário próprio. Agora já não usam a voz própria. Participam directamente no orçamento familiar em igualdade de direitos com os outros membros. Paradoxalmente a família cedeu o lugar aos seus membros como unidades a serem tidas em conta pela economia. O valor actual, potencial, futuro de cada elemento é determinante em várias avaliações que a economia se encarrega de fazer.
Falhada a hipótese da autonomia dos jovens, ou por outra da sua passagem da dependência da família para a dependência do Estado, resta a autonomia dentro da família. A família é a grande vigilante da interacção dos jovens contestatários com a sociedade assimiladora. Cada vez menos, e ainda bem, há lá um lugar reservado para cada um de nós. Se não temos todas as hipóteses em aberto, temos o número suficiente para nos ocuparmos com a sua escolha.
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