Conheço imensa gente incapaz de abordar qualquer assunto sério numa perspectiva construtiva. Dando de barato que assuntos sérios são abordados com uma perspectiva construtiva no ensino oficial, e eu enquanto estudei assim pensei, sempre me preocupei em ser capaz de expor de uma maneira pessoal esses assuntos, independentemente de ter sido ludibriado ou não, acho essa aprendizagem essencial naquele tempo e lugar.
Quem hoje estuda tem imensa gente a contestar a validade do que lhe é transmitido. Para muitos isso servirá de desculpa para a sua incapacidade de problematizar as questões. Mas também servirá para elaborar uma contestação que periodicamente está em moda, independentemente da razão. Só que não é fácil tornar esta contestação consistente, tornar sustentável qualquer oposição que nela se baseie.
São muitos os estudantes que passam pelo ensino sem nunca se saber qual o processo mental que está em germinação nas suas cabeças. Normalmente captam algumas ideias soltas, uns processos primários, algumas conclusões sibilinas. Cruzam dados, reduzem tudo a processos de intenção, dicotomizam as questões, transferem essas dicotomias para o domínio moral.
É um pouco uma sorte que as ideias base em que alicerçam as certezas que os hão-de guiar pela vida fora sejam boas ideias, consistentes, sólidas, intemporais. A escola não partilha desta preocupação e alheia-se da responsabilidade de fornecer directrizes para a vida. Perante as facilidades imensas de comunicação dos jovens de hoje as famílias deixaram de poder controlar e orientar por essa via. Hoje exige-se uma participação muito mais activa da família e da escola do que no passado.
Quem hoje estuda tem imensa gente a contestar a validade do que lhe é transmitido. Para muitos isso servirá de desculpa para a sua incapacidade de problematizar as questões. Mas também servirá para elaborar uma contestação que periodicamente está em moda, independentemente da razão. Só que não é fácil tornar esta contestação consistente, tornar sustentável qualquer oposição que nela se baseie.
São muitos os estudantes que passam pelo ensino sem nunca se saber qual o processo mental que está em germinação nas suas cabeças. Normalmente captam algumas ideias soltas, uns processos primários, algumas conclusões sibilinas. Cruzam dados, reduzem tudo a processos de intenção, dicotomizam as questões, transferem essas dicotomias para o domínio moral.
É um pouco uma sorte que as ideias base em que alicerçam as certezas que os hão-de guiar pela vida fora sejam boas ideias, consistentes, sólidas, intemporais. A escola não partilha desta preocupação e alheia-se da responsabilidade de fornecer directrizes para a vida. Perante as facilidades imensas de comunicação dos jovens de hoje as famílias deixaram de poder controlar e orientar por essa via. Hoje exige-se uma participação muito mais activa da família e da escola do que no passado.
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