A vida política está cheia de condenações sem recurso, sob todas as formas possíveis e imaginárias, desde as perguntas capciosas, as insinuações torpes, as afirmações desbragadas de que se não conhece a origem, as frases assassinas que correm na imprensa como meteoros incandescentes a atravessar a atmosfera.
Está na moda as inquirições, autênticos interrogatórios policiais em que os inquiridores, meros deputados facciosos que não são exemplo de isenção para ninguém, se arrogam o estatuto de juízes inimputáveis. Atravessam-se na vida das pessoas querendo de tudo saber com o pretexto de qualquer minudência ter uma vaga relação com o assunto em causa e por essa via se ter acesso a uma qualquer pretensa falha de carácter que se diga poder afectar toda a honorabilidade pessoal.
Zézinha estava a deliciar-se nesta tarefa e não suportou que o seu colega Ricardo, deputado com toda a legitimidade que ela possa ter, lhe tenha atravessado o vozeirão na frente e a tivesse perturbado, tanto na audição, como na plena escorrência dos seus pensamentos.
Passou-se e passou-se bem, independentemente do seu discurso estar ou não a ser consistente, leal e educado. Aliás só veio dar força a José Sócrates que no plenário, perante muita mais assistência e com mais ecos, tem que suportar os desvarios do seu intermitente correligionário Paulo Portas.
Ou será que ela já não o podia ouvir, por isso saiu do CDS? A verdade é que menoprezou-o e saiu derrotado, quando se o tivesse insultado talvez lhe tivessem batido palmas.
Assim terá ela pensado agora?
Pois assim saiu-se mais uma vez mal.
Está na moda as inquirições, autênticos interrogatórios policiais em que os inquiridores, meros deputados facciosos que não são exemplo de isenção para ninguém, se arrogam o estatuto de juízes inimputáveis. Atravessam-se na vida das pessoas querendo de tudo saber com o pretexto de qualquer minudência ter uma vaga relação com o assunto em causa e por essa via se ter acesso a uma qualquer pretensa falha de carácter que se diga poder afectar toda a honorabilidade pessoal.
Zézinha estava a deliciar-se nesta tarefa e não suportou que o seu colega Ricardo, deputado com toda a legitimidade que ela possa ter, lhe tenha atravessado o vozeirão na frente e a tivesse perturbado, tanto na audição, como na plena escorrência dos seus pensamentos.
Passou-se e passou-se bem, independentemente do seu discurso estar ou não a ser consistente, leal e educado. Aliás só veio dar força a José Sócrates que no plenário, perante muita mais assistência e com mais ecos, tem que suportar os desvarios do seu intermitente correligionário Paulo Portas.
Ou será que ela já não o podia ouvir, por isso saiu do CDS? A verdade é que menoprezou-o e saiu derrotado, quando se o tivesse insultado talvez lhe tivessem batido palmas.
Assim terá ela pensado agora?
Pois assim saiu-se mais uma vez mal.
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