Se há assunto que nos deve preocupar é o sucesso ou insucesso da cimeira de Copenhaga sobre o aquecimento a que a Terra está a ser sujeita, como resultado do efeito de estufa e da destruição da camada de ozono. A procura de uma solução para esta questão tem sido sucessivamente adiada.
O problema é daqueles complexos, globais, que afecta muitos aspectos da vida das pessoas. Como ninguém quer prescindir de uma certa qualidade de vida de que diz usufruir, pode pensar nesta questão à noite, mas afasta-a da sua mente o resto do dia.
Os políticos, mas também as pessoas particulares não dão a esta questão a gravidade que ela tem. As nações só colaboram na medida em que as soluções preconizadas não põem em causa a sua competitividade. Todas olham para o lado, uns porque não querem inviabilizar a ultrapassagem do seu atraso crónico em relação aos parceiros, outros porque não querem perder a sua posição de dominância relativa.
Estamos numa situação caricata em que parece que todos já fizemos o que podíamos fazer por uma saída favorável e limitamo-nos a esperar que a sorte ou outro qualquer factor imprevisível ajude a encontrá-la. Há uma evidente apatia da opinião pública, que vive uma inconfessada contradição entre o egoísmo humano e a ponderação que devia adoptar.
Parece que só conseguiremos arrefecer o ambiente se previamente arrefecermos as nossas cabeças, abandonemos o fervor consumista, racionalizemos os nossos apetites. Não podemos estar à espera que a ciência consiga alternativas para as substâncias nocivas, de modo a mantermos os hábitos nefastos que temos. Temos que ser pró-activos.
O problema é daqueles complexos, globais, que afecta muitos aspectos da vida das pessoas. Como ninguém quer prescindir de uma certa qualidade de vida de que diz usufruir, pode pensar nesta questão à noite, mas afasta-a da sua mente o resto do dia.
Os políticos, mas também as pessoas particulares não dão a esta questão a gravidade que ela tem. As nações só colaboram na medida em que as soluções preconizadas não põem em causa a sua competitividade. Todas olham para o lado, uns porque não querem inviabilizar a ultrapassagem do seu atraso crónico em relação aos parceiros, outros porque não querem perder a sua posição de dominância relativa.
Estamos numa situação caricata em que parece que todos já fizemos o que podíamos fazer por uma saída favorável e limitamo-nos a esperar que a sorte ou outro qualquer factor imprevisível ajude a encontrá-la. Há uma evidente apatia da opinião pública, que vive uma inconfessada contradição entre o egoísmo humano e a ponderação que devia adoptar.
Parece que só conseguiremos arrefecer o ambiente se previamente arrefecermos as nossas cabeças, abandonemos o fervor consumista, racionalizemos os nossos apetites. Não podemos estar à espera que a ciência consiga alternativas para as substâncias nocivas, de modo a mantermos os hábitos nefastos que temos. Temos que ser pró-activos.
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