A dinâmica das manifestações sempre me levantou interrogações a que nunca encontrei resposta. A contradição existente numa manifestação violenta inserida numa luta pela paz deixou-me sempre perplexo.
Sabemos, antes de Obama o dizer, que, muitas vezes, não se consegue a paz sem guerra. A cedência para evitar uma guerra no imediato traz, muitas vezes, muitos mais prejuízos do que uma atitude frontal que, por antecipação, evite uma inevitável guerra posterior mais feroz e sanguinária.
Porém uma manifestação a favor da paz não necessita de entrar por via violenta. Se quem é a favor da paz não seja necessariamente um pacifista é uma verdade insofismável. Se quem é a favor da paz quer dizer que, no caso extremo de não haver cedência de quem quer fazer a guerra, também será capaz de a fazer parece razoável. Mas manifestar essa disposição, aliás teórica, atacando os bens públicos e privados é excessivo.
Copenhaga está cheia desta gente que abraça uma causa justa, mas utiliza métodos que depreciam a causa. Se esta depreciação não é nada que preocupe essa gente é uma das perplexidades que sempre se me puseram. Guerra à guerra a qualquer preço parece ser a sua lógica.
Movimentos de muita natureza advogaram essa lógica totalitária com objectivos diversos. Há décadas os movimentos comunistas do Ocidente entraram nessa lógica e nada ganharam com isso. Muitas vezes apercebiam-se do carácter contraproducente dessas manifestações ou de algumas das ocorrências mais violentas durante a sua realização, e atribuíam-nas a infiltrações de agentes inimigos.
A paz exige manifestações de paz. Se o ambiente da Terra já está numa situação prejudicial à humanidade, mas é ainda reversível, tudo devemos fazer por isso. Não faltam movimentos nesse sentido em vários quadrantes políticos. Só a necessidade de protagonismo destes aventureiros de Copenhaga dá uma justificação para o que se tem passado. Gente desta era dispensável neste cenário de progresso nesta área decisiva do Ambiente.
Sabemos, antes de Obama o dizer, que, muitas vezes, não se consegue a paz sem guerra. A cedência para evitar uma guerra no imediato traz, muitas vezes, muitos mais prejuízos do que uma atitude frontal que, por antecipação, evite uma inevitável guerra posterior mais feroz e sanguinária.
Porém uma manifestação a favor da paz não necessita de entrar por via violenta. Se quem é a favor da paz não seja necessariamente um pacifista é uma verdade insofismável. Se quem é a favor da paz quer dizer que, no caso extremo de não haver cedência de quem quer fazer a guerra, também será capaz de a fazer parece razoável. Mas manifestar essa disposição, aliás teórica, atacando os bens públicos e privados é excessivo.
Copenhaga está cheia desta gente que abraça uma causa justa, mas utiliza métodos que depreciam a causa. Se esta depreciação não é nada que preocupe essa gente é uma das perplexidades que sempre se me puseram. Guerra à guerra a qualquer preço parece ser a sua lógica.
Movimentos de muita natureza advogaram essa lógica totalitária com objectivos diversos. Há décadas os movimentos comunistas do Ocidente entraram nessa lógica e nada ganharam com isso. Muitas vezes apercebiam-se do carácter contraproducente dessas manifestações ou de algumas das ocorrências mais violentas durante a sua realização, e atribuíam-nas a infiltrações de agentes inimigos.
A paz exige manifestações de paz. Se o ambiente da Terra já está numa situação prejudicial à humanidade, mas é ainda reversível, tudo devemos fazer por isso. Não faltam movimentos nesse sentido em vários quadrantes políticos. Só a necessidade de protagonismo destes aventureiros de Copenhaga dá uma justificação para o que se tem passado. Gente desta era dispensável neste cenário de progresso nesta área decisiva do Ambiente.
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