A mistura de temas numa discussão pública é das questões que os políticos sérios se preocupam em evitar, Não quer dizer que haja neste aspecto políticos higienicamente puros. Por vezes cortam-se as vias de comunicação, não há hipótese de um confronto directo. No entanto entre políticos que ocupam lugares de poder no aparelho de Estado e que têm entre si relações de obrigatórias, não são admissíveis estes recursos dialécticos.
Os analistas políticos estão a perceber agora que a estratégia de distanciamento de Cavaco vem já desde a questão dos estatutos dos Açores e foi bem pensado, bem urdida, porém pateticamente executada, com episódios, como as escutas de Belém, perfeitamente ridículos e confrangedores. No entanto Cavaco não tem emenda.
A questão do tempo que se perde para resolver a questão homossexual não resiste a qualquer observação mais sensata. Falta saber se é a crise, se não será o sexo que aquece estas cabeças e não lhes permite pensar em simultâneo em questões doutra índole, como as económicas. A fuga a enfrentar a questão de nada serve, a solução seria recentrar a questão na família, discutir esta e deixar o sexo para quem o queira praticar.
Só que Cavaco sai duma poça para logo se estatelar noutra. O seu apelo aos valores familiares já é redutor visto só pelo aspecto da necessária procriação: Faltam Meninos. Mas esta de colocar os meninos em compita com os aeroportos, auto-estradas e outras proezas da construção civil não lembraria ao diabo. Isto é, só lembra a quem quer mandar indirectas.
Além do baixo nível são impróprias do cargo. Se se quer provar a inconsistência de uma aposta nas infra-estruturas face a um hipotético desenvolvimento sustentado que se conseguiria despejando dinheiro nos nossos pequenos empreendedores para eles o consumiram em despesas de funcionamento em vez de despesas de desenvolvimento, há que prová-lo doutra maneira.
Esta questão do apoio às micro, pequenas e médias empresas têm muito que se lhe diga. Muitas já estarão condenadas no contexto actual ao parasitismo. Já pagamos muitas facturas dos que se querem safar à custa da confusão que se quer criar nesta área.
Os analistas políticos estão a perceber agora que a estratégia de distanciamento de Cavaco vem já desde a questão dos estatutos dos Açores e foi bem pensado, bem urdida, porém pateticamente executada, com episódios, como as escutas de Belém, perfeitamente ridículos e confrangedores. No entanto Cavaco não tem emenda.
A questão do tempo que se perde para resolver a questão homossexual não resiste a qualquer observação mais sensata. Falta saber se é a crise, se não será o sexo que aquece estas cabeças e não lhes permite pensar em simultâneo em questões doutra índole, como as económicas. A fuga a enfrentar a questão de nada serve, a solução seria recentrar a questão na família, discutir esta e deixar o sexo para quem o queira praticar.
Só que Cavaco sai duma poça para logo se estatelar noutra. O seu apelo aos valores familiares já é redutor visto só pelo aspecto da necessária procriação: Faltam Meninos. Mas esta de colocar os meninos em compita com os aeroportos, auto-estradas e outras proezas da construção civil não lembraria ao diabo. Isto é, só lembra a quem quer mandar indirectas.
Além do baixo nível são impróprias do cargo. Se se quer provar a inconsistência de uma aposta nas infra-estruturas face a um hipotético desenvolvimento sustentado que se conseguiria despejando dinheiro nos nossos pequenos empreendedores para eles o consumiram em despesas de funcionamento em vez de despesas de desenvolvimento, há que prová-lo doutra maneira.
Esta questão do apoio às micro, pequenas e médias empresas têm muito que se lhe diga. Muitas já estarão condenadas no contexto actual ao parasitismo. Já pagamos muitas facturas dos que se querem safar à custa da confusão que se quer criar nesta área.
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