A geração que viveu o processo de massificação do acesso à Internet corre imensos perigos, mas o mais grave não é da sua lavra, é sim da iniciativa dos poderes que puseram em execução uma politica de facilitismo generalizado. A política educativa não pode reduzir-se a saber onde está a informação, pese embora a importância deste saber. A ideia de que ter acesso à Internet chega para se ser uma pessoa sabedora é ridícula.
Ultrapassado o problema do acesso, partindo do princípio que ele é fácil, temos em primeiro lugar a leitura da informação. Leitura, não como o simples acto de ler e ficar por aí, na convicção de que tal chega, mas como acto que inclui em si o esforço para chegar a uma interpretação correcta da informação.
Uma das primeiras questões a colocar para atingir uma boa leitura é saber o contexto em que essa informação foi criada. Muitas vezes essa questão é clara, mas facilmente nos deixamos iludir, convencidos que estamos de que já sabemos tudo antes de começar a ler. No geral isso não é verdade e é necessário colocar a interrogação durante todo o processo de interpretação.
No segundo grupo de questões está a questão dos conteúdos da informação. Normalmente procura-se informação para responder a um caso de alguma complexidade, não se procura aquela sabedoria básica em determinado domínio. Mas a falta desta inviabiliza de imediato qualquer capacidade de interpretação da informação necessária para o caso em apreço.
Pode-se colocar a questão de que se fará uma compilação de toda a informação indispensável. Porém além de não parecer viável atendendo à economia de tempo, também será inviável percorrer esse caminho sem ter uma noção da maioria dos tópicos que é preciso abordar.
Ultrapassado o problema do acesso, partindo do princípio que ele é fácil, temos em primeiro lugar a leitura da informação. Leitura, não como o simples acto de ler e ficar por aí, na convicção de que tal chega, mas como acto que inclui em si o esforço para chegar a uma interpretação correcta da informação.
Uma das primeiras questões a colocar para atingir uma boa leitura é saber o contexto em que essa informação foi criada. Muitas vezes essa questão é clara, mas facilmente nos deixamos iludir, convencidos que estamos de que já sabemos tudo antes de começar a ler. No geral isso não é verdade e é necessário colocar a interrogação durante todo o processo de interpretação.
No segundo grupo de questões está a questão dos conteúdos da informação. Normalmente procura-se informação para responder a um caso de alguma complexidade, não se procura aquela sabedoria básica em determinado domínio. Mas a falta desta inviabiliza de imediato qualquer capacidade de interpretação da informação necessária para o caso em apreço.
Pode-se colocar a questão de que se fará uma compilação de toda a informação indispensável. Porém além de não parecer viável atendendo à economia de tempo, também será inviável percorrer esse caminho sem ter uma noção da maioria dos tópicos que é preciso abordar.
Depois estamos longe de ter na Internet todo o saber devidamente formatado. Finalmente há o problema inultrapassável de que mesmo uma boa compilação não garante uma boa interpretação. A melhor solução é sempre construir o edifício do saber a partir da base.
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