Quem anda a recorrer muito a indirectas é o Senhor Pacheco Pereira. Autor da estratégia seguida pela Ferreira Leite perdeu em toda a linha e anda confuso. Há muitos intelectuais que não são sérios, mas este tinha-o por tal. Só que o perder custa muito a assumir e este Pacheco está a cair na ratoeira onde se suicidam quase todos os intelectuais: Ele não perdeu o povo é que é burro.
O consolo que lhe dá a derrota parcial de Sócrates não lhe vai durar muito. Melhor seria que o abandonasse desde já e procurasse a razão da sua própria derrota. A tentativa de se manter à superfície, o seu recurso a todos os instrumentos intelectuais que sabe manusear, mas de que deve ponderar o uso, tem-no levado a dizer os maiores disparates com aquele ar de convencido com que pensa arrasar qualquer um.
Sai-lhe à estocada o António Costa que, no programa quadratura do Círculo, lhe mostrou a necessidade de lisura que é necessária aplicar nos debates políticos que, a todos os níveis, diariamente se realizam em vários meios de comunicação e em altos palanques de que alguns políticos se aproveitam para achincalhar os adversários.
Acusar de falta de seriedade toda a gente que não concorda com ele, mesmo em questões tão factuais como a intervenção de António Costa no desvio do espectáculo da corrida de aviões do Douro para o Tejo, parece ser o extremo a que este político meteórico chegou, porque não acredito que ele pudesse ter pensado chegar aí quando imaginou e instrumentalizou a Ferreira Leite para a sua dita política de verdade.
Pacheco Pereira faria bem em deixar a política activa porque não é esse o seu domínio. O seu pensamento não se coaduna com os parâmetros necessários para ter sucesso e emocionalmente ele não tolera não o ter. Só de fora consegue o distanciamento com o qual o seu pensamento se liberta e é profícuo. A política activa perturba-o.
O consolo que lhe dá a derrota parcial de Sócrates não lhe vai durar muito. Melhor seria que o abandonasse desde já e procurasse a razão da sua própria derrota. A tentativa de se manter à superfície, o seu recurso a todos os instrumentos intelectuais que sabe manusear, mas de que deve ponderar o uso, tem-no levado a dizer os maiores disparates com aquele ar de convencido com que pensa arrasar qualquer um.
Sai-lhe à estocada o António Costa que, no programa quadratura do Círculo, lhe mostrou a necessidade de lisura que é necessária aplicar nos debates políticos que, a todos os níveis, diariamente se realizam em vários meios de comunicação e em altos palanques de que alguns políticos se aproveitam para achincalhar os adversários.
Acusar de falta de seriedade toda a gente que não concorda com ele, mesmo em questões tão factuais como a intervenção de António Costa no desvio do espectáculo da corrida de aviões do Douro para o Tejo, parece ser o extremo a que este político meteórico chegou, porque não acredito que ele pudesse ter pensado chegar aí quando imaginou e instrumentalizou a Ferreira Leite para a sua dita política de verdade.
Pacheco Pereira faria bem em deixar a política activa porque não é esse o seu domínio. O seu pensamento não se coaduna com os parâmetros necessários para ter sucesso e emocionalmente ele não tolera não o ter. Só de fora consegue o distanciamento com o qual o seu pensamento se liberta e é profícuo. A política activa perturba-o.
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