Quando há instituições cujo rasto se perde no tempo é assim mesmo, é muito difícil encontrar-lhe as origens. Muitas instituições até terão mudado de objectivos durante a sua vida útil. Algumas terão sido desviadas para objectivos diversos daqueles que lhes estiveram na origem. Será o que vai acontecer à família?
A família é uma realidade que nem é exclusiva da espécie humana. Outras espécies partilham esta realidade e muitas delas de uma forma muita mais rigorosa e leal do que a que os homens utilizam. Na própria espécie humana há realidades diferentes, há famílias monogâmicas, poligâmicas, patriarcais e matriarcais.
A família é constituída para que duas ou mais pessoas se defendam melhor perante as dificuldades que a vida em sociedade implica. A família é particularmente importante para a criação e crescimento dos filhos num ambiente restrito e favorável, mas não só. Lamentavelmente ninguém consegue travar o desmembramento da família na fase mais critica em que os filhos mais precisariam de apoio, de muito apoio.
Nas sociedades organizadas criou-se uma forma de registar, comprometer e assegurar dentro do possível que as duas principais pessoas envolvidas na criação da família assumam a sua viabilidade até que a mesma sociedade lhes permita desvincularem-se desse compromisso. Refira-se que normalmente o simples facto de as duas ditas pessoas, de sexo diferente, não terem relações sexuais sempre foi motivo para anular o compromisso assumido. Por outro lado a família não necessita de registo e não são os seus pressupostos que fazem parte da lei.
O registo daquela união assume normalmente a forma de casamento e o mesmo compromisso pode ser feito perante os sacerdotes de uma qualquer religião com a mesma denominação, mas com responsabilidades diferentes e específicas em cada uma. No entanto o pressuposto das relações sexuais é genérico e esta razão torna caricato que a sua obrigação seja extensiva a pessoas do mesmo sexo.
Nada tenho contra a união de pessoas do mesmo sexo, envolva ou não sexo, tenham ou não intenção de constituírem uma família. Chamar-lhe casamento é atribuir-lhe uma qualidade própria e faz do Estado um patrocinador da homossexualidade. Por Lei as pessoas obrigam-se à homossexualidade, quando tal obrigação não devia fazer parte da sua união. Sou por isso a favor de uma outra instituição qualquer, com nome específico, para as pessoas que se querem obrigar, face ao Estado, a ter relações homossexuais.
A família é uma realidade que nem é exclusiva da espécie humana. Outras espécies partilham esta realidade e muitas delas de uma forma muita mais rigorosa e leal do que a que os homens utilizam. Na própria espécie humana há realidades diferentes, há famílias monogâmicas, poligâmicas, patriarcais e matriarcais.
A família é constituída para que duas ou mais pessoas se defendam melhor perante as dificuldades que a vida em sociedade implica. A família é particularmente importante para a criação e crescimento dos filhos num ambiente restrito e favorável, mas não só. Lamentavelmente ninguém consegue travar o desmembramento da família na fase mais critica em que os filhos mais precisariam de apoio, de muito apoio.
Nas sociedades organizadas criou-se uma forma de registar, comprometer e assegurar dentro do possível que as duas principais pessoas envolvidas na criação da família assumam a sua viabilidade até que a mesma sociedade lhes permita desvincularem-se desse compromisso. Refira-se que normalmente o simples facto de as duas ditas pessoas, de sexo diferente, não terem relações sexuais sempre foi motivo para anular o compromisso assumido. Por outro lado a família não necessita de registo e não são os seus pressupostos que fazem parte da lei.
O registo daquela união assume normalmente a forma de casamento e o mesmo compromisso pode ser feito perante os sacerdotes de uma qualquer religião com a mesma denominação, mas com responsabilidades diferentes e específicas em cada uma. No entanto o pressuposto das relações sexuais é genérico e esta razão torna caricato que a sua obrigação seja extensiva a pessoas do mesmo sexo.
Nada tenho contra a união de pessoas do mesmo sexo, envolva ou não sexo, tenham ou não intenção de constituírem uma família. Chamar-lhe casamento é atribuir-lhe uma qualidade própria e faz do Estado um patrocinador da homossexualidade. Por Lei as pessoas obrigam-se à homossexualidade, quando tal obrigação não devia fazer parte da sua união. Sou por isso a favor de uma outra instituição qualquer, com nome específico, para as pessoas que se querem obrigar, face ao Estado, a ter relações homossexuais.
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