Será que nos arriscamos a ver na Assembleia o triste espectáculo da compra de votos a troco de uns milhões, seja para o orçamento da Madeira, seja para um bolo a distribuir por Daniel Campelo pelo Alto Minho? Este foi muito criticado e como tal beneficiou da publicidade feita ao caso. Mas será assim tão diferente dar um prémio a um deputado ou dá-lo a um órgão institucional como o governo da Madeira?
A primeira diferença reside em que no caso de Daniel Campelo se tratava de investimentos a fazer pelo Estado em obras concretas a realizar. Agora falta dinheiro para pagar os desvarios de João Jardim. É verdade que neste caso só se trata de uma autorização de contrair um empréstimo de 79 milhões, mas para o próximo orçamento de Estado não faltará uma benesse mais gorda para a Madeira?
Os opositores de José Sócrates falavam de arrogância quando se tratava de clareza, de assumpção de responsabilidades na tomada de decisões. Pelos vistos vai caminhar-se para a nebulosidade, para a troca de favores feita por baixo da mesa, transcrito para documentos diferentes. De todo parece que o Ministro das Finanças não estava ao corrente daquilo que estava decidido noutras instâncias do poder.
O País ganhará ou perderá com isto? Para já perderam todos os outros partidos da oposição. Lutaram por um protagonismo que lhes está a fugir diante dos olhos. E vão decerto ter ocasião de analisar o que é mais prejudicial ao País, mantendo-se nula a sua participação.
A primeira diferença reside em que no caso de Daniel Campelo se tratava de investimentos a fazer pelo Estado em obras concretas a realizar. Agora falta dinheiro para pagar os desvarios de João Jardim. É verdade que neste caso só se trata de uma autorização de contrair um empréstimo de 79 milhões, mas para o próximo orçamento de Estado não faltará uma benesse mais gorda para a Madeira?
Os opositores de José Sócrates falavam de arrogância quando se tratava de clareza, de assumpção de responsabilidades na tomada de decisões. Pelos vistos vai caminhar-se para a nebulosidade, para a troca de favores feita por baixo da mesa, transcrito para documentos diferentes. De todo parece que o Ministro das Finanças não estava ao corrente daquilo que estava decidido noutras instâncias do poder.
O País ganhará ou perderá com isto? Para já perderam todos os outros partidos da oposição. Lutaram por um protagonismo que lhes está a fugir diante dos olhos. E vão decerto ter ocasião de analisar o que é mais prejudicial ao País, mantendo-se nula a sua participação.
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