Que os homossexuais andam a pensar somente em sexo parece óbvio, mas que políticos e outros responsáveis pela organização social não sejam capazes de pensar de cabeça fria na questão do casamento parece estranho. Os homossexuais querem ser ao mesmo tempo diferentes e iguais e se a diferença é óbvia, a igualdade tem que ser uma construção.
O facto é que muita gente vai protelando como pode a discussão desta questão pelo evidente incómodo que ela lhe causa. Se hoje não é o momento indicado, agora com o pretexto de ser mais urgente pensar nos problemas económicos, quando o será? Decerto que quem se sente incomodado hoje, sentir-se-á incomodado sempre e arranjará então um pretexto para não pensar no assunto ou, chegado o momento da verdade, dirá o que sempre pensou.
Vale a pena afastar este problema da vida pública. Afinal o lobbie gay é poderoso e, se o problema não for resolvido agora, vai andar com ele permanentemente na comunicação social. Na altura também foi um problema o divórcio e a interrupção voluntária da gravidez e afinal a sociedade integrou bem a legislação e a prática desses factos e já se não ouve falar disso.
O casamento pretendeu dar uma solução para as famílias e hoje já só é solução para uma parte cada vez mais reduzida delas. A quem sempre pensou o casamento como instrumento de coesão familiar poderá não chocar a sua utilização pelos homossexuais, mas é evidente que chocará aqueles que viam a família mais pelo aspecto de garantia da procriação e melhor protecção dos filhos.
As semelhanças parecem não ser suficientes para garantir que as diferenças se não tornem decisivas. Pelo que parece razoável que os homossexuais possam usufruir dos direitos instituídos pelo casamento, até do direito à adopção, sem se apropriarem da designação. O que não vale é dizer que tudo é sexo, tudo vale o mesmo, até porque até no sexo há diferenças evidentes. Os heterossexuais não necessitam de praticar o sexo dos homossexuais. E há vida para além do sexo. Deixar andar a discussão só à volta do sexo é redutor.
O facto é que muita gente vai protelando como pode a discussão desta questão pelo evidente incómodo que ela lhe causa. Se hoje não é o momento indicado, agora com o pretexto de ser mais urgente pensar nos problemas económicos, quando o será? Decerto que quem se sente incomodado hoje, sentir-se-á incomodado sempre e arranjará então um pretexto para não pensar no assunto ou, chegado o momento da verdade, dirá o que sempre pensou.
Vale a pena afastar este problema da vida pública. Afinal o lobbie gay é poderoso e, se o problema não for resolvido agora, vai andar com ele permanentemente na comunicação social. Na altura também foi um problema o divórcio e a interrupção voluntária da gravidez e afinal a sociedade integrou bem a legislação e a prática desses factos e já se não ouve falar disso.
O casamento pretendeu dar uma solução para as famílias e hoje já só é solução para uma parte cada vez mais reduzida delas. A quem sempre pensou o casamento como instrumento de coesão familiar poderá não chocar a sua utilização pelos homossexuais, mas é evidente que chocará aqueles que viam a família mais pelo aspecto de garantia da procriação e melhor protecção dos filhos.
As semelhanças parecem não ser suficientes para garantir que as diferenças se não tornem decisivas. Pelo que parece razoável que os homossexuais possam usufruir dos direitos instituídos pelo casamento, até do direito à adopção, sem se apropriarem da designação. O que não vale é dizer que tudo é sexo, tudo vale o mesmo, até porque até no sexo há diferenças evidentes. Os heterossexuais não necessitam de praticar o sexo dos homossexuais. E há vida para além do sexo. Deixar andar a discussão só à volta do sexo é redutor.
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