Em tempos de recursos escassos, de maior dificuldade na mobilidade, de maior aproveitamento dos recursos endógenos, havia que lançar apelos à conjugação de esforços, à união de forças para levar por diante o desenvolvimento. Era necessário juntar toda a gente para avançar com projectos inovadores e criadores de emprego. Hoje isso já não chega.
Os detentores de dinheiro deslocavam-se para centros onde pudessem aplicar da melhor forma os seus capitais e o seu conhecimento. Atrás de si deixavam uma quinta, à qual vinham em tempo de colheitas e da qual ainda extraíam tudo o que pudessem para levar consigo para os grandes centros urbanos. A descapitalização dos meios rurais é um fenómeno constante.
O Estado contribui também para o aumento da diferença do desenvolvimento. Os locais onde se desenrola um maior progresso também são aqueles que exigem mais investimentos públicos. Para o Estado tem pouco significado investir em locais abandonados e pouco atractivos. O Estado tem pouca vocação para inverter processos em declínio.
Ponte de Lima, em vez de unir esforços, de lutar a favor da evolução progressiva, quis fazer da sua fraqueza uma força, oportunistamente fez do atraso uma bandeira. A ruralidade, nos seus aspectos físicos e imateriais, como centro da filosofia de Daniel Campelo, dá a justificação para tudo aquilo que se não fez em Ponte de Lima e podia ser feito, sem grande prejuízos colaterais. Tudo se sacrificou à manutenção duma imagem bucólica.
O falhanço das outras forças políticas em Ponte de Lima, se tem algo a ver com as pessoas, paralelamente tem a ver com a falta de uma filosofia alternativa, de uma perspectiva de desenvolvimento mais ousada. Em Ponte de Lima as pessoas não têm dimensão, os capitais dinâmicos não existem, incentiva-se uma economia parasitária, entrega-se a iniciativa à Câmara.
Sem a Câmara não há oposição ao TGV, às portagens na A28, não há sector turístico, não há emprego, não há cultura, tudo seca à sua volta. Nuns sectores é verdade este protagonismo, noutros é uma falácia, mas todos ganharíamos em fortalecer a sociedade civil e em tornar a Câmara mais irrelevante, independentemente de quem lá esteja.
Os detentores de dinheiro deslocavam-se para centros onde pudessem aplicar da melhor forma os seus capitais e o seu conhecimento. Atrás de si deixavam uma quinta, à qual vinham em tempo de colheitas e da qual ainda extraíam tudo o que pudessem para levar consigo para os grandes centros urbanos. A descapitalização dos meios rurais é um fenómeno constante.
O Estado contribui também para o aumento da diferença do desenvolvimento. Os locais onde se desenrola um maior progresso também são aqueles que exigem mais investimentos públicos. Para o Estado tem pouco significado investir em locais abandonados e pouco atractivos. O Estado tem pouca vocação para inverter processos em declínio.
Ponte de Lima, em vez de unir esforços, de lutar a favor da evolução progressiva, quis fazer da sua fraqueza uma força, oportunistamente fez do atraso uma bandeira. A ruralidade, nos seus aspectos físicos e imateriais, como centro da filosofia de Daniel Campelo, dá a justificação para tudo aquilo que se não fez em Ponte de Lima e podia ser feito, sem grande prejuízos colaterais. Tudo se sacrificou à manutenção duma imagem bucólica.
O falhanço das outras forças políticas em Ponte de Lima, se tem algo a ver com as pessoas, paralelamente tem a ver com a falta de uma filosofia alternativa, de uma perspectiva de desenvolvimento mais ousada. Em Ponte de Lima as pessoas não têm dimensão, os capitais dinâmicos não existem, incentiva-se uma economia parasitária, entrega-se a iniciativa à Câmara.
Sem a Câmara não há oposição ao TGV, às portagens na A28, não há sector turístico, não há emprego, não há cultura, tudo seca à sua volta. Nuns sectores é verdade este protagonismo, noutros é uma falácia, mas todos ganharíamos em fortalecer a sociedade civil e em tornar a Câmara mais irrelevante, independentemente de quem lá esteja.
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