23 fevereiro 2009

Os Hedge Funds e o suspeito António Borges

Um dos cérebros iluminados da nossa praça chama-se António Borges. Foi Vice-Presidente da Goldman Sachs para a Europa. Nessa qualidade esteve envolvido num ruinoso trabalho encomendado pelo Governo Português para justificar uma reestruturação do sector energético e que foi chumbado pela Comissão Europeia. Custou-lhe o lugar e uma fortuna a Portugal. Ganhou outra fortuna com o seu despedimento.
Actualmente é Presidente do Hedge Fund Standards Board e primeiro conselheiro e Vice de Ferreira Leite. Que crédito político pode merecer este homem a quem chamam economista, mas cuja vida tem sido de financeiro do lado especulador, ele chama-lhe de risco?
Quem continua a gabar e patrocinar estes fundos de investimento especulativo que utilizam todos os artifícios para ganhar dinheiro e que garante que eles vão ganhar em 2009 e não vão voltar a ter prejuízos como em 2008 não pode exercer funções políticas.
Estes fundos garantem ganhar quando os outros perdem, mas para que tal aconteça têm que ir buscar esses ganhos a qualquer lado. Como já têm uma dimensão de três triliões de dólares conseguem manipular as cotações das acções que entenderem atacar e ganhar com as percas dos outros.
Estes fundos são tão nefastos para a economia que a Comissão Europeia indicou-os para serem analisados pelos G20 no sentido da sua regulação, o que pode corresponder à sua extinção, isto é, a terem que cumprir regulamentos iguais aos outros.
Por isso qualquer palavra de António Borges é suspeita.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck
O mais perfeito retrato da solidão humana