12 fevereiro 2009

O imobilismo político em Ponte de Lima

Em Ponte de Lima, e politicamente falando, o clima é deprimente. O CDS incrustou-se no poder desde o 25 de Abril com uma segurança só posta em causa em duas eleições de 89 e 93 no apogeu do PSD.
O PS tem deambulado de mau a pior, chegando mesmo ao péssimo de não ter representação no executivo camarário durante três mandatos. Recuperou sem honra nem glória no mandato de 2001 e segurou-o em 2005 com um arrojo pouco habitual. Tem executado um mandato muito consistente sem que consiga penetrar sobremaneira na muralha adversária.
Mesmo assim isto incomoda o PSD. Deste alguns sectores transportam para a realidade local o que se passa a nível nacional e elegem o PS como inimigo principal. Outros pensam que era possível uma aliança com o PS, mas são mais os que lhes agradaria ficar com uns sobejos do CDS.
Claro que o cerne do PSD se revê nos gloriosos anos do cavaquismo em que a sua arrogância, a sua ganância em ocupar tudo que fosse cargo público levou à aliança das forças de esquerda com o CDS. Foi um cheque em branco mal aproveitado e pelo qual Daniel Campelo responderá um dia.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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Ponte de Lima, Alto Minho, Portugal
múltiplas intervenções no espaço cívico

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck
O mais perfeito retrato da solidão humana