10 fevereiro 2009

Como se passam as pias mentiras

Numa entrevista ao AM o vereador Franclim Sousa afirma que a política educativa do Município está a ser seguida no mesmo rumo desde 2002, desde o governo Durão Barrosos, era ME David Justino.
Ora a Lei de Bases do Sistema Educativo em vigor data de 2003, do governo de Santana Lopes, mas é verdadeiramente com José Sócrates que as alterações a implementar no sistema educativo levam um impulso efectivo.
Mas mesmo a Carta Educativa de Ponte de Lima só foi aprovada há três anos e não tem sido minimamente respeitada e em alguns casos ainda bem, tão mal ela foi elaborada.
As soluções adoptadas têm sido as propostas pelo PS, por minha iniciativa, que as defendi na Assembleia Municipal e do vereador Jorge Silva, que as defendeu no Executivo Camarário.
Quando até no PS houve membros menos receptivos à politica governativa, houve oposição a acabar com escolas ridículas nas aldeias com o argumento que isso favoreceria a desertificação, a Câmara propôs escolas em sítios como Cepões, Poiares e muitos mais que veio a abandonar.
A nossa proposta passava por escolas entre 100 e 200 alunos, de 6 a 12 salas de aula de turma, com outras de apoio e em número de cerca de 15 edifícios devidamente distribuídos pelo concelho seguindo o princípio das linhas de água e até assumindo a sua designação ou outras designações ligadas à natureza.
Foi esta opção que veio a ser tomada e as poucas localizações com que não concordamos, são os casos que já estavam mais avançados com a compra de terrenos e com o começo de algumas obras.
Era bom que o vereador se não vangloriasse daquilo que foi feito contra a sua opinião expressa em documentos.
Estamos no domínio das pias mentiras.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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O mais perfeito retrato da solidão humana