21 fevereiro 2009

As questões do TGV

O Presidente da Câmara, Daniel Campelo, adoptou na Assembleia Municipal uma atitude optimista. O TGV não é o céu mas também não vai representar o inferno para Ponte de Lima. Está pronto a lutar pela minimização dos impactos negativos.
Qualquer alternativa que fosse apresentada seria decerto mal vista pelos que viessem a ser prejudicados por ela. Uma clara opção por uma das alternativas apresentadas só podia ser adoptada por razões pessoais, porque qualquer delas tem impactos terríveis, na sua opinião.
O PS foi que mais de acordo esteve com esta posição, mas depois de Jorge Nuno Magalhães do PSD ter apresentado a posição como de irredutível oposição à passagem do TGV por Ponte de Lima não havia da parte do PS nada mais a discutir. Qualquer moção que chamasse a atenção para problemas que podiam ser minimizados ou eliminados com alguma alteração às alternativas apresentadas já não era possível.
Infelizmente as contradições que o PSD vive a nível nacional em relação ao seu passado e em particular ao que foi decidido no governo de Durão Barroso também cá chegam. Infelizmente esta gente, que só ambiciona ser poder e não sabe ser oposição, não tem problemas morais em assim ser.
Contagiantes de optimismo quando estão no poder, na oposição são uns chatos permanentes.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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Ponte de Lima, Alto Minho, Portugal
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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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O mais perfeito retrato da solidão humana