13 fevereiro 2009

Em Ponte de Lima o CDS lucra com a marcação que há entre os outros partidos

A parte mais autêntica do PSD não faz destrinça entre o plano nacional e o local: O inimigo é o PS e está tudo dito. O problema é que estão habituados a tratar o CDS como um partido muleta e aqui o Daniel Campelo não vai na conversa e até gosta menos deles do que de quaisquer outro adversário.
Este cenário enviesado deixa-os enraivecidos. O CDS não lhes deita a mão, mas até a verdade é que, quando lhes deitou, eles portaram-se obedientemente e trataram da sua vida e em vez de alimentarem as raízes que tinham mais freguesias, deixaram que o CDS lhes roubasse a base de apoio.
Se o governo Santana Lopes não tivesse caído o cenário de hoje seria decerto outro e o PSD talvez estivesse a participar no executivo camarário. Assim continuam excluídos, vendo socialistas por todo o lado a barrar-lhes o caminho. E estes andam satisfeitos só por este facto, o que é pouco.
Esta marcação, se tem lógica a nível nacional, não a tem a nível local, mas também não há aqui qualquer tradição de cooperação entre os dois partidos. De costas voltadas vão alegremente “permitindo” que os seus apoiantes nas legislativas continuem a dar a Daniel Campelo um apoio descabido e contraproducente.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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Ponte de Lima, Alto Minho, Portugal
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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck
O mais perfeito retrato da solidão humana