O equilíbrio obtido pelos três candidatos à liderança do PSD não é de molde a antever tempos fáceis. No entanto, tem uma vantagem sobre outros possíveis resultados, ao relegar Santana Lopes para uma terceira posição, mesmo assim dignificante.
Não se esperam grandes golpes de asa mas conviria que a nova direcção do PSD reassinasse os acordos que havia estabelecido com o PS, seja ao nível fulcral da justiça, seja quanto às leis eleitorais autárquicas.
Só assim conseguiria ganhar uma posição digna e sair do lamaçal em que Meneses meteu o Partido. Não foi esta questão que interessou aos candidatos discutir e aos jornalistas colocar mas seria decerto a posição mais inteligente, mais marcante, mais determinante para avalizar de credibilidade esta direcção e para dar uma garantia da seriedade com que no futuro terá que ser exercida a actividade política.
O tempo corre contra Ferreira Leite e, se não o aproveita convenientemente, não dará à sua política o grau de previsibilidade que tem faltado ao PSD. E isso só se consegue se o Partido abandonar a procura estéril do conflito pelo conflito, que o faz desviar do que é essencial, de ter uma linha de acção própria.
Cada partido tem que definir à sua maneira um interesse público capaz de servir de orientação para a sua acção futura. Se o PSD o não fizer vê-lo-emos dentro de pouco tempo de novo atolado no lodaçal das suas contradições internas, das ânsias de protagonismo, das ambições desmedidas daqueles que nunca se vão dar por vencidos.
Não se esperam grandes golpes de asa mas conviria que a nova direcção do PSD reassinasse os acordos que havia estabelecido com o PS, seja ao nível fulcral da justiça, seja quanto às leis eleitorais autárquicas.
Só assim conseguiria ganhar uma posição digna e sair do lamaçal em que Meneses meteu o Partido. Não foi esta questão que interessou aos candidatos discutir e aos jornalistas colocar mas seria decerto a posição mais inteligente, mais marcante, mais determinante para avalizar de credibilidade esta direcção e para dar uma garantia da seriedade com que no futuro terá que ser exercida a actividade política.
O tempo corre contra Ferreira Leite e, se não o aproveita convenientemente, não dará à sua política o grau de previsibilidade que tem faltado ao PSD. E isso só se consegue se o Partido abandonar a procura estéril do conflito pelo conflito, que o faz desviar do que é essencial, de ter uma linha de acção própria.
Cada partido tem que definir à sua maneira um interesse público capaz de servir de orientação para a sua acção futura. Se o PSD o não fizer vê-lo-emos dentro de pouco tempo de novo atolado no lodaçal das suas contradições internas, das ânsias de protagonismo, das ambições desmedidas daqueles que nunca se vão dar por vencidos.