Dividir o mundo entre bons e maus é erro em que quase fatidicamente caímos. Quase todo o nosso conhecimento histórico nos foi induzido dessa maneira. A simplificação dicotómica é necessária ao nosso conhecimento analítico mas quando a aplicamos na síntese é invariavelmente redutora.
Por isso é importante situarmo-nos em termos de seriedade intelectual. É diferente estarmos a fazer a análise ou uma síntese porque esta tem que ser o resultado de muitas análises. As tentativas revolucionárias passam sempre por procurar dividir as pessoas entre boas e más, juntando às boas muitas más para fazerem o número necessário enquanto for preciso.
Os esquerdistas portugueses sempre viveram na ilusória euforia de conseguirem uma maioria de bons, claro que na sua definição, mesmo quando era óbvio que não. O que distingue os comunistas dos outros esquerdistas é o traço da linha de fractura que acham ideal para criar as condições necessárias para tornarem uma tomada do poder viável.
Para os comunistas a situação económica é decisiva sem descorar toda a espécie de apoios que possam vir de fora dos teoricamente abrangidos. Erra porque não avalia as condições de dependência/independência que a situação económica de cada um determinam e que criam os pobres de direita e os ricos de esquerda. Toda a situação económica tem muito de subjectivo.
Para os radicais pequenos burgueses, ditos de fachada socialista, assume-se que a rotura tem que ser promovida em termos essencialmente intelectuais e a disponibilidade que por essa via se pode criar é independente das condições económicas objectivas. Marginalizam-se os pobres que politicamente o não são e os ricos que o assumem
Os radicais também erram porque, se conseguem ter capacidade discursiva para chegar ao universo pessoal de cada um, baqueiam ou se suicidam mesmo nos momentos decisivos e têm horror aos momentos de verdade.
Por isso é importante situarmo-nos em termos de seriedade intelectual. É diferente estarmos a fazer a análise ou uma síntese porque esta tem que ser o resultado de muitas análises. As tentativas revolucionárias passam sempre por procurar dividir as pessoas entre boas e más, juntando às boas muitas más para fazerem o número necessário enquanto for preciso.
Os esquerdistas portugueses sempre viveram na ilusória euforia de conseguirem uma maioria de bons, claro que na sua definição, mesmo quando era óbvio que não. O que distingue os comunistas dos outros esquerdistas é o traço da linha de fractura que acham ideal para criar as condições necessárias para tornarem uma tomada do poder viável.
Para os comunistas a situação económica é decisiva sem descorar toda a espécie de apoios que possam vir de fora dos teoricamente abrangidos. Erra porque não avalia as condições de dependência/independência que a situação económica de cada um determinam e que criam os pobres de direita e os ricos de esquerda. Toda a situação económica tem muito de subjectivo.
Para os radicais pequenos burgueses, ditos de fachada socialista, assume-se que a rotura tem que ser promovida em termos essencialmente intelectuais e a disponibilidade que por essa via se pode criar é independente das condições económicas objectivas. Marginalizam-se os pobres que politicamente o não são e os ricos que o assumem
Os radicais também erram porque, se conseguem ter capacidade discursiva para chegar ao universo pessoal de cada um, baqueiam ou se suicidam mesmo nos momentos decisivos e têm horror aos momentos de verdade.
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