Normalmente só os humildes reconhecem a sua ignorância, quando a tem que reconhecer, é verdade. Porque aceitar-se como ignorante para se “libertar” de algum pretensioso mais atrevido parece não ser uma atitude digna, salvo se o indivíduo for mesmo violento e perigoso. Então que passe ao largo.
Mas a sabedoria não é nada de absoluto, só que na sua relatividade não é tanta como certas pessoas pretendem que seja. Além de que há factos inquestionáveis, há factos interpretáveis de modo diferente e há expectativas diversas para as quais se querem encontrar justificações e que levam as pessoas a defenderem diferentes perspectivas do mesmo passado.
Não há humildade em aceitar um erro que é passar por verdadeiro um facto manifestamente falso. Não há humildade em aceitar a interpretação dos outros em detrimento da própria quando não se está convencido dessa razão. Não há humildade em aceitar expectativas erróneas, visões idealistas, pouco solidárias e egoístas.
Porém há quem pense que se pode ser suficientemente humilde para que possa reconhecer sempre, em todas as controvérsias, em todos os conflitos que amiúde se vão desencadeando, que não sabe o necessário para sustentar uma opinião e ser juiz na causa. Pode ser uma pessoa muito louvável mas decerto está a passar à margem da história.
A humildade não é renúncia, porque sempre na sociedade há confrontos, uns mais polidos que outros, uns mais sérios que outros, que nos obrigam a dizer pronto, estamos cá. Não se trata sequer de defender a honra, que essa não passa por aí, não se trata também de ser ou não cobarde, porque esse problema só se porá em cada situação específica.
A humildade é estar, sabendo estar e querendo estar com o empenho de quem se não deixa manietar senão pela inteligência, se os seus raciocínios a ofenderem.
Mas a sabedoria não é nada de absoluto, só que na sua relatividade não é tanta como certas pessoas pretendem que seja. Além de que há factos inquestionáveis, há factos interpretáveis de modo diferente e há expectativas diversas para as quais se querem encontrar justificações e que levam as pessoas a defenderem diferentes perspectivas do mesmo passado.
Não há humildade em aceitar um erro que é passar por verdadeiro um facto manifestamente falso. Não há humildade em aceitar a interpretação dos outros em detrimento da própria quando não se está convencido dessa razão. Não há humildade em aceitar expectativas erróneas, visões idealistas, pouco solidárias e egoístas.
Porém há quem pense que se pode ser suficientemente humilde para que possa reconhecer sempre, em todas as controvérsias, em todos os conflitos que amiúde se vão desencadeando, que não sabe o necessário para sustentar uma opinião e ser juiz na causa. Pode ser uma pessoa muito louvável mas decerto está a passar à margem da história.
A humildade não é renúncia, porque sempre na sociedade há confrontos, uns mais polidos que outros, uns mais sérios que outros, que nos obrigam a dizer pronto, estamos cá. Não se trata sequer de defender a honra, que essa não passa por aí, não se trata também de ser ou não cobarde, porque esse problema só se porá em cada situação específica.
A humildade é estar, sabendo estar e querendo estar com o empenho de quem se não deixa manietar senão pela inteligência, se os seus raciocínios a ofenderem.
Sem comentários:
Enviar um comentário