Durante o PREC o PC sempre teve uma perna maior ou menor no poder. Dentro do quadro normal dos seus valores sempre defendeu o fortalecimento do Estado, do poder de Estado, dum rumo só para o Estado, do controlo e destruição das forças que se lhe opusessem. Naquela altura não importava ser o Estado herdado, desde que estivesse ao seu serviço.
Era uma política de verdade porque correspondia à ideia que as pessoas tinham, tornava claros os seus objectivos, ia a favor das ideias de segurança e previsibilidade glorificadas durante décadas e a que o PC pretendia dar seguimento. Afinal ter um legionário num lugar bem visível era sinal de como a transição podia ser pacífica.
Os intelectuais de várias tendências de antes do 25 de Abril convergiam na análise desse problema. Pensavam que não havia País melhor preparado para aceitar o comunismo de que Portugal. Isso derivava de muitos erros cometidos no passado, da implementação de um regime totalitário num País rural e atrasado como a Rússia, a que à nossa dimensão nos assemelhávamos.
Se o comunismo tinha vingado “bem” nesse País, se esse País tinha conseguido progresso científico, tecnológico e em parte industrial, dizia-se que também nós, partindo de uma base rural semelhante, com os “latifúndios” do Sul nacionalizados, criaríamos desenvolvimento sem mudar muito a estrutura da sociedade, sem grandes conflitos sociais.
Afinal os ricos eram poucos, umas famílias apenas, os pobres e resignados eram quase todos, prontos a aceitar um vergalho comunista após aquele que nos tinha sido imposto pelo fascismo. Para o Norte, tido como único problema que se colocava, minifundiário, individualista como era, mas subserviente, logo se arranjaria uma solução.
Era uma política de verdade porque correspondia à ideia que as pessoas tinham, tornava claros os seus objectivos, ia a favor das ideias de segurança e previsibilidade glorificadas durante décadas e a que o PC pretendia dar seguimento. Afinal ter um legionário num lugar bem visível era sinal de como a transição podia ser pacífica.
Os intelectuais de várias tendências de antes do 25 de Abril convergiam na análise desse problema. Pensavam que não havia País melhor preparado para aceitar o comunismo de que Portugal. Isso derivava de muitos erros cometidos no passado, da implementação de um regime totalitário num País rural e atrasado como a Rússia, a que à nossa dimensão nos assemelhávamos.
Se o comunismo tinha vingado “bem” nesse País, se esse País tinha conseguido progresso científico, tecnológico e em parte industrial, dizia-se que também nós, partindo de uma base rural semelhante, com os “latifúndios” do Sul nacionalizados, criaríamos desenvolvimento sem mudar muito a estrutura da sociedade, sem grandes conflitos sociais.
Afinal os ricos eram poucos, umas famílias apenas, os pobres e resignados eram quase todos, prontos a aceitar um vergalho comunista após aquele que nos tinha sido imposto pelo fascismo. Para o Norte, tido como único problema que se colocava, minifundiário, individualista como era, mas subserviente, logo se arranjaria uma solução.
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