O esquerdismo actual é um estado de espírito da meia idade. Consiste numa contestação generalizada a tudo o que é alheio aos princípios libertários. A esquerda clássica não os defende mas à falta de objectivos concretos inseríveis numa estratégia de tomada de poder, vai dando cobertura a todas as manifestações de desagrado, sejam quais forem os sectores sociais que os patrocinem.
Essa esquerda clássica chama a isto agitação. Para o esquerdismo actual a agitação é um fim em si mesmo. Entendimentos são aqueles que se possam fazer com cláusulas impossíveis de concretizar. Depois anda-se a dizer toda a vida que falta cumpri-los. O esquerdismo actual está muito perto do niilismo porque não faz noção do que fazer com o poder.
A esquerda clássica sonha sempre poder ser chamada a exercer o poder no meio da anarquia. A sua ideia é, deposta a direita, colocar um colete-de-forças à esquerda. A esquerda clássica já não tem classe operária para tomar e exercer o poder. Parece agora acreditar no seu inimigo principal, o radicalismo pequeno burguês de fachada socialista, como capaz de fazer a agitação e tomar o poder.
A agitação apoia todos os movimentos contestatários por mais contraditórios que sejam. A esquerda clássica, temerosa de poderem surgir roturas que afectem o clima de agitação criado, com os centros de controlo que ainda detém, vai gerindo esses movimentos dentro dos parâmetros que mais lhe convém. Há algum carácter suicidário que ela rejeita.
Um dos problemas do esquerdismo é que embora aborde alguns problemas da juventude, não o faz de modo que esta se sinta entusiasmada a participar. Mesmo a sexualidade já há muito deixou de ser um problema só para a esquerda. Os comportamentos são cada vez mais semelhantes e essa revolução operou-se à margem da política, sendo muito mais influenciada pela ciência e pela economia.
Essa esquerda clássica chama a isto agitação. Para o esquerdismo actual a agitação é um fim em si mesmo. Entendimentos são aqueles que se possam fazer com cláusulas impossíveis de concretizar. Depois anda-se a dizer toda a vida que falta cumpri-los. O esquerdismo actual está muito perto do niilismo porque não faz noção do que fazer com o poder.
A esquerda clássica sonha sempre poder ser chamada a exercer o poder no meio da anarquia. A sua ideia é, deposta a direita, colocar um colete-de-forças à esquerda. A esquerda clássica já não tem classe operária para tomar e exercer o poder. Parece agora acreditar no seu inimigo principal, o radicalismo pequeno burguês de fachada socialista, como capaz de fazer a agitação e tomar o poder.
A agitação apoia todos os movimentos contestatários por mais contraditórios que sejam. A esquerda clássica, temerosa de poderem surgir roturas que afectem o clima de agitação criado, com os centros de controlo que ainda detém, vai gerindo esses movimentos dentro dos parâmetros que mais lhe convém. Há algum carácter suicidário que ela rejeita.
Um dos problemas do esquerdismo é que embora aborde alguns problemas da juventude, não o faz de modo que esta se sinta entusiasmada a participar. Mesmo a sexualidade já há muito deixou de ser um problema só para a esquerda. Os comportamentos são cada vez mais semelhantes e essa revolução operou-se à margem da política, sendo muito mais influenciada pela ciência e pela economia.
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