A partir de 11 de Março de 1975 o Estado foi-se apropriando dos meios de produção mais significativos. Defendia-se a legalidade de três modelos de economia e a possibilidade da sua coexistência. Esses modelos eram o empresarial, o cooperativo e o nacionalizado, sendo que este último era o obtido de forma revolucionária.
O sector empresarial privado foi-se degradando por falta de financiamento, o cooperativo não evoluiu porque os cooperantes queriam sempre benefícios de imediato dos hipotéticos lucros, não reinvestia, o nacionalizado não estava em condições de prescindir do apoio do Estado para se desenvolver e este cada vez tinha menos meios.
As mudanças de posse levou à estagnação, à desorientação porque o Estado em vez de meios para redistribuir passou a ter encargos a suportar. A economia continuou a funcionar por inércia na mesma lógica que tinha antes com diferentes apropriadores das suas mais valias, mas com uma progressiva desvalorização destas.
Não havia metas nem agressividade na gestão. O normal era a gestão defensiva, de modo a minimizar as transferências de e para o Estado. Os saneamentos do aparelho de Estado fizeram-se mais pelo abandono do que pela exoneração. Os gestores continuaram a ser os mesmos na sua maioria.
Com tão pouca gente qualificada os que lá estavam seriam sempre os que lá ficariam mesmo que se operasse novo golpe e se instituísse uma ditadura à esquerda. Mas, embora isso não fosse preocupação, ninguém queria trabalhar para um sistema de economia centralizado, dirigista, obediente à ideologia e não à economia.
O sector empresarial privado foi-se degradando por falta de financiamento, o cooperativo não evoluiu porque os cooperantes queriam sempre benefícios de imediato dos hipotéticos lucros, não reinvestia, o nacionalizado não estava em condições de prescindir do apoio do Estado para se desenvolver e este cada vez tinha menos meios.
As mudanças de posse levou à estagnação, à desorientação porque o Estado em vez de meios para redistribuir passou a ter encargos a suportar. A economia continuou a funcionar por inércia na mesma lógica que tinha antes com diferentes apropriadores das suas mais valias, mas com uma progressiva desvalorização destas.
Não havia metas nem agressividade na gestão. O normal era a gestão defensiva, de modo a minimizar as transferências de e para o Estado. Os saneamentos do aparelho de Estado fizeram-se mais pelo abandono do que pela exoneração. Os gestores continuaram a ser os mesmos na sua maioria.
Com tão pouca gente qualificada os que lá estavam seriam sempre os que lá ficariam mesmo que se operasse novo golpe e se instituísse uma ditadura à esquerda. Mas, embora isso não fosse preocupação, ninguém queria trabalhar para um sistema de economia centralizado, dirigista, obediente à ideologia e não à economia.
Entre a população e a verbosidade esquerdistas criou-se um fosso imenso, que as tentativas de controlo dos meios de comunicação só acentuaram. A sociedade não acompanhou a dinâmica que se quis imprimir à economia de forma anárquica. Os limites da propriedade entraram no domínio das preocupações porque ninguém quer abdicar da sua.
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