No período de 25 de Abril de 1974 a 25 de Novembro de 1975 todos os dias ocorriam acontecimentos decisivos, em certo grau determinantes para a continuação do processo. A 25 de Abril deu-se-lhe início, mas todos os dias que se seguiam deram a sua contribuição para precisar, clarificar, corrigir.
No dia 25 de Abril muito foi posto em causa, tudo se sujeitou a uma forma diferente de deliberação daquele que existia no dia anterior. Mas tudo foi sendo decidido aos poucos, confirmado ou alterado conforme a conveniência, modificado de forma irreversível ou não.
É necessário considerar que, se o método de tomada de decisão mudou, o arbítrio de cada um permaneceu o mesmo e só lentamente foi evoluindo. As pessoas não mudam repentinamente, só poucas ousam abandonar os processos mentais a que estão habituadas. No geral mesmo estes procuram conviver com os dois processos, um mais elaborado que outro e aplicam-nos conforme as conveniências.
Poucos tinham o seu processo mental clandestino mais elaborado que o usual porque poucos suspeitavam vir a ter dele necessidade como processo mais avançado, mais apropriado para uma situação mais democrática ou revolucionária. Esses passaram a agir doutro modo mas com naturalidade.
Outros adoptaram processos mentais para si novos, de todo não compatíveis com a sua estrutura mental, a não ser por permitirem a aplicação dos mesmos comportamentos agressivos. Quando menos ponderada é uma pessoa mais radicalmente pode mudar.
Mas genericamente o comportamento das pessoas foi comedido, receptivo à necessidade de haver mudanças, aceitando que, mesmo sem ter uma participação muito activa, se alterassem os aspectos claramente prepotentes do regime anterior. Poucos porém aceitariam uma prepotência com novas vestes.
No dia 25 de Abril muito foi posto em causa, tudo se sujeitou a uma forma diferente de deliberação daquele que existia no dia anterior. Mas tudo foi sendo decidido aos poucos, confirmado ou alterado conforme a conveniência, modificado de forma irreversível ou não.
É necessário considerar que, se o método de tomada de decisão mudou, o arbítrio de cada um permaneceu o mesmo e só lentamente foi evoluindo. As pessoas não mudam repentinamente, só poucas ousam abandonar os processos mentais a que estão habituadas. No geral mesmo estes procuram conviver com os dois processos, um mais elaborado que outro e aplicam-nos conforme as conveniências.
Poucos tinham o seu processo mental clandestino mais elaborado que o usual porque poucos suspeitavam vir a ter dele necessidade como processo mais avançado, mais apropriado para uma situação mais democrática ou revolucionária. Esses passaram a agir doutro modo mas com naturalidade.
Outros adoptaram processos mentais para si novos, de todo não compatíveis com a sua estrutura mental, a não ser por permitirem a aplicação dos mesmos comportamentos agressivos. Quando menos ponderada é uma pessoa mais radicalmente pode mudar.
Mas genericamente o comportamento das pessoas foi comedido, receptivo à necessidade de haver mudanças, aceitando que, mesmo sem ter uma participação muito activa, se alterassem os aspectos claramente prepotentes do regime anterior. Poucos porém aceitariam uma prepotência com novas vestes.
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