Quando se faz um rol de qualidades de alguém, se se falar de humildade, é lá para o fim da lista que se põe e nunca se coloca como imprescindível, seja para que for. Muitas vezes até é considerado como grave defeito pela forma como pode afectar a determinação e empenho necessários para atingir um objectivo difícil.
Até se chega mesmo ao ponto de ter a humildade como factor inibidor. Esta qualidade não deve ser possuída por quem quer ter a obstinação necessária para chegar de qualquer modo a um dado ponto, isto é, sem ser escrupuloso. Efectivamente a maioria das pessoas que sobressaem na sociedade já pontapearam outras e a sua humildade só pode ser pretensão.
Podendo a humildade dar origem a coisa tão desprezível como a pretensão, será de a manter como qualidade e de a cultivar como objectivo? Temos que ver que em certos contextos sociais ela é própria dos vencidos da vida e noutros é mesmo própria daqueles que se sentem derrotados à partida. Há decerto terrenos sociais tão inóspitos que a humildade neles não medra, porque a indiferença que sobre ela recai faz desanimar o mais moralizado.
Há porém uma humildade genuína, que está entre a que é imposta, forçada e a que é pretensiosa, vácua. Mas que será sempre muito associada à ingenuidade pelos imbecis que fazem da honra a sua forma mais musculada de se relacionarem com os outros. Os imbecis são o perigo porque são menos esclarecidos e em muito maior número que os poderosos.
Os imbecis confundem humildade com subserviência, metem tudo no mesmo saco para não terem só más companhias. Mas os humildes são merecedores de igual respeito ao que os honrados exigem para si. Para se ser humilde tem que se ser honrado, mas não precisar das armas normalmente atribuídas a quem quer defender a honra para fazer a imposição do respeito devido.
Até se chega mesmo ao ponto de ter a humildade como factor inibidor. Esta qualidade não deve ser possuída por quem quer ter a obstinação necessária para chegar de qualquer modo a um dado ponto, isto é, sem ser escrupuloso. Efectivamente a maioria das pessoas que sobressaem na sociedade já pontapearam outras e a sua humildade só pode ser pretensão.
Podendo a humildade dar origem a coisa tão desprezível como a pretensão, será de a manter como qualidade e de a cultivar como objectivo? Temos que ver que em certos contextos sociais ela é própria dos vencidos da vida e noutros é mesmo própria daqueles que se sentem derrotados à partida. Há decerto terrenos sociais tão inóspitos que a humildade neles não medra, porque a indiferença que sobre ela recai faz desanimar o mais moralizado.
Há porém uma humildade genuína, que está entre a que é imposta, forçada e a que é pretensiosa, vácua. Mas que será sempre muito associada à ingenuidade pelos imbecis que fazem da honra a sua forma mais musculada de se relacionarem com os outros. Os imbecis são o perigo porque são menos esclarecidos e em muito maior número que os poderosos.
Os imbecis confundem humildade com subserviência, metem tudo no mesmo saco para não terem só más companhias. Mas os humildes são merecedores de igual respeito ao que os honrados exigem para si. Para se ser humilde tem que se ser honrado, mas não precisar das armas normalmente atribuídas a quem quer defender a honra para fazer a imposição do respeito devido.