Acabou o tempo da comida barata, é apresentado hoje como uma declaração inteligente. Se considerarmos este barato como o político, aquele que nos tem sido impingido desde que existe sociedade industrial, desde que as cidades cresceram sem controlo, desde que o consumismo foi elevado ao mais alto patamar da realização humana, está certo.
A primeira preocupação da sociedade industrial e dos políticos que a representam, sejam de direita ou de esquerda, desde que minimamente sensatos, tem sido a reprodução da força de trabalho, isto é, a garantia de que o povo trabalhador é bem alimentado para produzir e ter filhos que lhe dêem continuidade. O abastecimento das cidades sempre é a primeira função de qualquer governo.
Só quando a agricultura começou a produzir excedentes que pudessem ser conduzidos para as cidades é que nasceu a civilização urbana e com ela todo o progresso, mas também toda a avidez que caracteriza hoje o homem. O Oriente fértil, o Vale do Nilo, a revolução agrária da “enclosure” britânica, a introdução da batata, do milho de maçaroca e outras culturas americanas, a agro-indústria do frango de aviário, da pocilga, do estábulo deram origem a civilizações evoluídas.
Mas sempre houve avanços e recuos, progressos rápidos e desaparecimentos bruscos de civilizações. Sempre estas se fecharam dentro de si e acabaram assimiladas por outras mais atrasadas. O que hoje se impõe é que refreemos a nossa avidez para que se construa um mundo mais equilibrado em que nós não vivamos à custa de um parte do mundo que ainda tem na agricultura boa parte da sua actividade. Não queiramos que o barato do político seja a miséria de milhões.
A primeira preocupação da sociedade industrial e dos políticos que a representam, sejam de direita ou de esquerda, desde que minimamente sensatos, tem sido a reprodução da força de trabalho, isto é, a garantia de que o povo trabalhador é bem alimentado para produzir e ter filhos que lhe dêem continuidade. O abastecimento das cidades sempre é a primeira função de qualquer governo.
Só quando a agricultura começou a produzir excedentes que pudessem ser conduzidos para as cidades é que nasceu a civilização urbana e com ela todo o progresso, mas também toda a avidez que caracteriza hoje o homem. O Oriente fértil, o Vale do Nilo, a revolução agrária da “enclosure” britânica, a introdução da batata, do milho de maçaroca e outras culturas americanas, a agro-indústria do frango de aviário, da pocilga, do estábulo deram origem a civilizações evoluídas.
Mas sempre houve avanços e recuos, progressos rápidos e desaparecimentos bruscos de civilizações. Sempre estas se fecharam dentro de si e acabaram assimiladas por outras mais atrasadas. O que hoje se impõe é que refreemos a nossa avidez para que se construa um mundo mais equilibrado em que nós não vivamos à custa de um parte do mundo que ainda tem na agricultura boa parte da sua actividade. Não queiramos que o barato do político seja a miséria de milhões.
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