Expectantes, todos nós aguardamos a explosão de ideias que os staffs dos candidatos à liderança do PSD estão a preparar para nos surpreender no dia 23. Para já andamos entre o pendor mais ou menos social-democrata, mais ou menos liberal, de cada candidato. Para já apenas uma candidata nos espantou. É que ela é humanista, nova designação que quer dar ao seu espírito caritativo, de repartidor dumas migalhas que sobrem ao capital.
No mesmo dia uns dirigentes de topo, que possivelmente deveriam estar presos, se todas as leis se cumprissem neste País, vieram barafustar contra o Ministro das Finanças porque na Comunidade se está a abordar uma forma de por cobro a esta rapinagem que está a ser feita nas empresas.
As empresas não podem ser sede de um poder absoluto, tem funções sociais a cumprir, só existem porque o Estado lhes garante a existência, porque impõe a elas, aos concorrentes, aos fornecedores, aos clientes, a toda a sociedade, regras que lhe permitem ter lucros. Os gestores não podem fazer destes lucros o que querem.
Infelizmente o capitalismo permite muita fuga de rendimentos, muito desvio de fundos da função que eles deviam desempenhar. Há emprego fictício, dado a familiares, a prostitutas, para já não falar da compra de influências, de subornos, de todas as formas de corrupção. O Estado é incapaz de controlar muitos destes actos, mas é evidente que deve pelo menos ocupar-se daquilo que é uma ostentação, um abuso, um roubo: Os salários principescos dos gestores.
A tributação fiscal será a única forma que o Estado terá para lidar com este problema e deve-a utilizar com o máximo vigor. Quando os gestores já têm as suas despesas correntes cobertas por toda a espécie de benfeitorias, levar vencimento multimilionários para casa é uma situação obscena, indecorosa, desumana.
No mesmo dia uns dirigentes de topo, que possivelmente deveriam estar presos, se todas as leis se cumprissem neste País, vieram barafustar contra o Ministro das Finanças porque na Comunidade se está a abordar uma forma de por cobro a esta rapinagem que está a ser feita nas empresas.
As empresas não podem ser sede de um poder absoluto, tem funções sociais a cumprir, só existem porque o Estado lhes garante a existência, porque impõe a elas, aos concorrentes, aos fornecedores, aos clientes, a toda a sociedade, regras que lhe permitem ter lucros. Os gestores não podem fazer destes lucros o que querem.
Infelizmente o capitalismo permite muita fuga de rendimentos, muito desvio de fundos da função que eles deviam desempenhar. Há emprego fictício, dado a familiares, a prostitutas, para já não falar da compra de influências, de subornos, de todas as formas de corrupção. O Estado é incapaz de controlar muitos destes actos, mas é evidente que deve pelo menos ocupar-se daquilo que é uma ostentação, um abuso, um roubo: Os salários principescos dos gestores.
A tributação fiscal será a única forma que o Estado terá para lidar com este problema e deve-a utilizar com o máximo vigor. Quando os gestores já têm as suas despesas correntes cobertas por toda a espécie de benfeitorias, levar vencimento multimilionários para casa é uma situação obscena, indecorosa, desumana.
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