O pior que pode acontecer na actividade política é, por falta de quadros, se irem buscar toda a espécie de oportunistas para dar satisfação às várias exigências que o sistema político faz aos partidos sem que estes desempenhem o mínimo trabalho na preparação atempada de pessoal para esse efeito. O que é necessário é colmatar esta lacuna.
O normal é que os partidos se estejam marimbando para a criação de interesse pela política e também para o aproveitamento daquele interesse que desperta nas pessoas e que estas vão desenvolvendo sem qualquer acompanhamento, de forma egocêntrica, adornando-se com umas leituras, umas referências mais ou menos inócuas, só para dizer que se está devidamente actualizado.
Quando os partidos políticos vão buscar alguém ao campo dos independentes, ou quando se entregam a alguns recém inscritos, não raro são levados por gente que dos partidos só têm aquela noção utilitária de que é a única forma de se alcançarem a determinados patamares de poder. E são levados porque normalmente é o partido que é obrigado a dar apoio às ideais destes salvadores.
É alguém com um projecto, diz-se, voluntarioso quanto baste. Ninguém, mesmo tendo o valor de ter elaborado um bom projecto, pode ser deixado em roda livre para o pôr em prática. Até porque a realidade é quase sempre mais complexa, os poderes são mais vastos, as coisas mudam e é necessário repensar projectos e limites. Um partido não pode estar sujeito à obstinação de ninguém, seja um independente ou um seu membro.
Quando alguém substitui a política pela manipulação, quando alguém cria a adulação à sua volta em vez de convidar os seus correligionários a pensarem a política e a darem os seus contributos para ela, estamos num sistema pobre e é esta uma das razões da falta de credibilidade dos políticos. Os políticos não podem ser átomos de sabedoria auto-suficiente.
O normal é que os partidos se estejam marimbando para a criação de interesse pela política e também para o aproveitamento daquele interesse que desperta nas pessoas e que estas vão desenvolvendo sem qualquer acompanhamento, de forma egocêntrica, adornando-se com umas leituras, umas referências mais ou menos inócuas, só para dizer que se está devidamente actualizado.
Quando os partidos políticos vão buscar alguém ao campo dos independentes, ou quando se entregam a alguns recém inscritos, não raro são levados por gente que dos partidos só têm aquela noção utilitária de que é a única forma de se alcançarem a determinados patamares de poder. E são levados porque normalmente é o partido que é obrigado a dar apoio às ideais destes salvadores.
É alguém com um projecto, diz-se, voluntarioso quanto baste. Ninguém, mesmo tendo o valor de ter elaborado um bom projecto, pode ser deixado em roda livre para o pôr em prática. Até porque a realidade é quase sempre mais complexa, os poderes são mais vastos, as coisas mudam e é necessário repensar projectos e limites. Um partido não pode estar sujeito à obstinação de ninguém, seja um independente ou um seu membro.
Quando alguém substitui a política pela manipulação, quando alguém cria a adulação à sua volta em vez de convidar os seus correligionários a pensarem a política e a darem os seus contributos para ela, estamos num sistema pobre e é esta uma das razões da falta de credibilidade dos políticos. Os políticos não podem ser átomos de sabedoria auto-suficiente.
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