Não é o facto de muitas pessoas gostarem de abordar o tema de uma cada vez maior desigualdade social sob uma perspectiva demagógica que nos deve a calar esta questão. O preconceito ideológico continua a inquinar uma discussão séria sobre a imoralidade, a ineficiência e o desperdício que são gerados por efeito de uma desigualdade tão acentuada como a portuguesa.
Aqueles que acham que a acumulação capitalista só deve ser promovida pelo Estado dizem ter a solução para a questão, mas noventa anos de experiências só levantaram mais problemas do que os que resolveram. Temos pois que conviver com a acumulação privada de capital, sem que permitamos que os cavaleiros da banca sejam os governantes do País.
Estamos na linha da frente da desigualdade, como estamos na linha de trás da organização e do conhecimento. A senda do desenvolvimento só é possível com a junção destes elementos, numa colaboração estreita tendo por pano de fundo a satisfação das necessidades de um mercado disponível.
Muito capital em poucas mãos não garante a sua utilização em proveito da sociedade. A dispersão do trabalho por muitas mãos não garante a sua eficiência, nem a sua remuneração conveniente. Trabalho mal pago e capital bem lucrativo além de ser uma imoralidade, promovem o mal-estar social e o desperdício.
Em especial com a nossa entrada na Comunidade Europeia, criou-se um afã em atingir os salários idênticos aos dos outros países. Claro que só os que detêm poder reivindicativo o vão conseguindo e alguns ultrapassando. O efeito de arrastamento que muitos diziam que se iria produzir sobre os salários menores, transformou-se num efeito de isolamento de quem menos ganha.
Além do drama daqueles que não chegam a encontrar trabalho, os que o encontram em muitos casos não conseguem com ele garantir uma sustentação capaz, mesmo numa perspectiva muito restritiva. É bom que a Comunidade se debruce sobre esta questão.
Aqueles que acham que a acumulação capitalista só deve ser promovida pelo Estado dizem ter a solução para a questão, mas noventa anos de experiências só levantaram mais problemas do que os que resolveram. Temos pois que conviver com a acumulação privada de capital, sem que permitamos que os cavaleiros da banca sejam os governantes do País.
Estamos na linha da frente da desigualdade, como estamos na linha de trás da organização e do conhecimento. A senda do desenvolvimento só é possível com a junção destes elementos, numa colaboração estreita tendo por pano de fundo a satisfação das necessidades de um mercado disponível.
Muito capital em poucas mãos não garante a sua utilização em proveito da sociedade. A dispersão do trabalho por muitas mãos não garante a sua eficiência, nem a sua remuneração conveniente. Trabalho mal pago e capital bem lucrativo além de ser uma imoralidade, promovem o mal-estar social e o desperdício.
Em especial com a nossa entrada na Comunidade Europeia, criou-se um afã em atingir os salários idênticos aos dos outros países. Claro que só os que detêm poder reivindicativo o vão conseguindo e alguns ultrapassando. O efeito de arrastamento que muitos diziam que se iria produzir sobre os salários menores, transformou-se num efeito de isolamento de quem menos ganha.
Além do drama daqueles que não chegam a encontrar trabalho, os que o encontram em muitos casos não conseguem com ele garantir uma sustentação capaz, mesmo numa perspectiva muito restritiva. É bom que a Comunidade se debruce sobre esta questão.
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