Seria suicidário alguém que se propusesse liderar o PSD se não propusesse também derrotar o PS nas próximas eleições. No entanto a maneira como formulam este propósito, vincando bem o nome do Primeiro-Ministro, assume raias de tentativa de apropriação de uma obstinação patológica, que só por si garanta a satisfação desse objectivo.
Á falta de ideias, começando por Ferreira Leite, que já deu tudo o suco que tinha a dar, todos se viram para considerações de alcance meramente pessoal, relevando os seus méritos e tentando denegrir, obscurecer, tapar quaisquer méritos que José Sócrates possa ter, que tem, conteste-se ou não com afirmações desmioladas, de gente sem carácter.
O Passos Coelho parecia o candidato diferente, que reconduziria o PSD a um trilho respeitável, que se não apresentaria vinculado a posições passadas, que poria o interesse nacional à frente das argumentações falaciosas dos seus pares mais comprometidos. Puro engano. O homem que apareceu à margem do aparelho partidário está a ser aprisionado por este.
Se o fato faz o monge então Patinha Antão não surpreende minimamente, igual ao que sempre foi. São estranhos os propósitos deste homem mas decerto haverá quem lhe conheça algum mérito para além de ser porta-voz, um bom discípulo da mais pura ortodoxia “social-democrata”.
Santana Lopes persegue não já um projecto, mas uma obsessão. No fundo ele dá à sua passagem pelo executivo um carácter tão passageiro, tão irrelevante, como se lhe tivessem minado o caminho, mas o tivessem avisado, não fosse ele morrer. Por isso mesmo no governo nunca pôs os pés na terra, limitou-se a andar por aí. Não vê alto, mas do alto vê miragens.
Á falta de ideias, começando por Ferreira Leite, que já deu tudo o suco que tinha a dar, todos se viram para considerações de alcance meramente pessoal, relevando os seus méritos e tentando denegrir, obscurecer, tapar quaisquer méritos que José Sócrates possa ter, que tem, conteste-se ou não com afirmações desmioladas, de gente sem carácter.
O Passos Coelho parecia o candidato diferente, que reconduziria o PSD a um trilho respeitável, que se não apresentaria vinculado a posições passadas, que poria o interesse nacional à frente das argumentações falaciosas dos seus pares mais comprometidos. Puro engano. O homem que apareceu à margem do aparelho partidário está a ser aprisionado por este.
Se o fato faz o monge então Patinha Antão não surpreende minimamente, igual ao que sempre foi. São estranhos os propósitos deste homem mas decerto haverá quem lhe conheça algum mérito para além de ser porta-voz, um bom discípulo da mais pura ortodoxia “social-democrata”.
Santana Lopes persegue não já um projecto, mas uma obsessão. No fundo ele dá à sua passagem pelo executivo um carácter tão passageiro, tão irrelevante, como se lhe tivessem minado o caminho, mas o tivessem avisado, não fosse ele morrer. Por isso mesmo no governo nunca pôs os pés na terra, limitou-se a andar por aí. Não vê alto, mas do alto vê miragens.
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