http://piorportugues.blogs.sapo.pt/
Melhor-Português? http://www.rtp.pt/wportal/sites/tv/grandesportugueses/
Em quem eu tenho raivas de votar? Sim, porque que outra motivação posso ter.
Uns votam em Mário Soares para que não apareça o Oliveira Salazar. Outros votam no Oliveira para mandar o Soares às urtigas. No fundo esta trivialidade, do mais rasca que há, serve ao menos para indagarmos a alma portuguesa, tão multifacetada ela é que, com um olho só, está a mirar para várias partes.
E não se convençam os “intelectuais da nossa praça nacional” de que só a eles dizem respeito este tipo de inquirições. Se tivessem feito bem o seu trabalho teriam disseminado o seu saber e sentiriam menos responsabilidades na existência de tão erradas perspectivas.
Uma dessas perspectivas passa por só se verem os homens políticos. E dentro destes considerar-se que os melhores são aqueles que, de alguma forma, bateram o pé ao estrangeiro. Sem cuidar de saber que tivemos uma monarquia que fugiu de cuecas para o Brasil. E uma republica, corporativa ou não, que continuou a ser uma marioneta nas mãos doutros países.
Do que nos podemos sinceramente gabar neste campo tão redutor?
De ter um Afonso Henriques que lutou contra a mãe e com este gesto alterou o destino da humanidade?
Melhor-Português? http://www.rtp.pt/wportal/sites/tv/grandesportugueses/
Em quem eu tenho raivas de votar? Sim, porque que outra motivação posso ter.
Uns votam em Mário Soares para que não apareça o Oliveira Salazar. Outros votam no Oliveira para mandar o Soares às urtigas. No fundo esta trivialidade, do mais rasca que há, serve ao menos para indagarmos a alma portuguesa, tão multifacetada ela é que, com um olho só, está a mirar para várias partes.
E não se convençam os “intelectuais da nossa praça nacional” de que só a eles dizem respeito este tipo de inquirições. Se tivessem feito bem o seu trabalho teriam disseminado o seu saber e sentiriam menos responsabilidades na existência de tão erradas perspectivas.
Uma dessas perspectivas passa por só se verem os homens políticos. E dentro destes considerar-se que os melhores são aqueles que, de alguma forma, bateram o pé ao estrangeiro. Sem cuidar de saber que tivemos uma monarquia que fugiu de cuecas para o Brasil. E uma republica, corporativa ou não, que continuou a ser uma marioneta nas mãos doutros países.
Do que nos podemos sinceramente gabar neste campo tão redutor?
De ter um Afonso Henriques que lutou contra a mãe e com este gesto alterou o destino da humanidade?
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