Se é bom que nós nos sintamos bem connosco próprios, esta situação tem que dar origem a um reconhecimento do contributo que cada um dá para esse efeito. E ninguém gosta de ficar na sombra quando vê outros menos valorosos nas luzes da ribalta. Algum reconhecimento social faz sempre falta.
Não é de todo deslocado premiar quem trabalhou com afinco, se dedicou a dar mais do que lhe era pedido, acompanhou a evolução, preparou-se para não ficar de fora do progresso, se interessou por outros domínios que não só os de natureza profissional, está apto e tem vontade de continuar.
Mas ser necessário procurar nos caixotes que estão no sótão as medalhas do Jogo da Malha, os cartões de sócio do Clube de Caçadores de Borboletas, e de Jogadores do Espeto, as gazuas de abrir portas, as gaiolas de agarrar canários, as armadilhas de apanhar pássaros, isso é que não é de todo aceitável.Por isso é dispensável o reconhecimento, validação e certificação que obrigam a mexer nas teias de aranha. A sociedade, por mais injusta que dela queiram fazer, há-de ver mais longe do que isso e, se é de trabalho que ela precisa, é pelo estudo que se deve começar.
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